segunda-feira, 25 de outubro de 2010

O Laço do Orçamento.


Aí está um orçamento
Com um laço direcçionado,
Agravando o vencimento
Já bastante debilitado.

Até quando este povo,
Sereno de sua essência
Terá um modelo novo,
Sem perder a paciência.

Saberão estes políticos,
Que quem trabalha é gente,
Teêm direitos intrínsecos
E os tem elegido sempre.

O laço tem-se apertado,
Era tempo de o alargar
O ser muito espezinhado,
Muita coisa faz mudar.

O voto é uma arma
Que se deve reflectir,
E quando o dever nos chama,
Essa é hora de intervir.

Pondo fim, a uns cíclos
Da esperança que não chegou,
Alternada de fascículos,
Das novelas que se gerou.

Tal como no programa
Das novas oportunidades,
Devemos fazer a cama,
Para outras personalidades.

Os cofres estão vazios,
Que outrora se encheram
Com nossos avós, pais e tios,
Que muito padeceram.

Muitos estão cansados
De ouvir os mesmos temas,
Cada vez, mais endividados
Deixando para herdar problemas.

São precisos muitos anos,
Para de novo os cofres encher,
Desta forma caminhamos
Para nossas gerações comprometer.

O autor:
Bernardo Cerqueira.