quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Democracia é Coisa Bela.


Democracia é coisa bela
Quando bem aplicada,
Muitos servem-se dela
Pensando na sua mesada.

Explorando os direitos
De muitos trabalhadores,
Comprando alguns sujeitos
Em troca de alguns favores.

E assim se vai vivendo
Em prol da democracia,
Quem trabalha vai sofrendo
Aos pés dessa burguesia.

Com salários miseráveis,
Vão remando contra marés
Em tempestades instáveis,
Até se acalmar outra vez.

Ó Democracia bendita !...
Que tardas em cá chegar
Pareces o mal da fita,
Por quem eu devo lutar ?

Um dia chegarás
E tudo será diferente,
No meu país vingarás,
Para bem de toda a gente.

Aí, sim terás valor
Tocando todos corações,
Deixando p´ra trás o invasor,
Que alinha com os patrões.

Me dirás que és inocente
Pelo que fizeste passar,
Nasceste pr´a toda a gente
Por ti iremos lutar.

Aos corruptos lembraremos
Para que foste criada,
E com eles correremos
Se necessário, à paulada.

Teu valor será intocável
E o Sol então brilhará,
Nas empresas serás saudável,
E teremos uma Democracia sã.


O autor:
Bernardo Cerqueira.






sábado, 25 de dezembro de 2010

Valores da Democracia.


Coragem, é força de convicções
Quando a consciência o exigir,
Sem ela, é melhor para patrões
E a Democracia começa a cair.

Tolerância, é saber aceitar
Situações diferentes das nossas,
Desde que não venha afetar,
Nem criar na Democracia moças.

Patriotismo, é ser fiel à Democracia
E respeitar os valores Nacionais,
É não cair na demagogia
E não tratar mal os demais.

O espirito de compromisso,
É saber chegar acordo
Sem quisilias nem reboliço,
É um dever cívico do povo.

É preciso respeitar a lei
Mesmo quando não concordamos,
Que é difícil eu sei,
Por isso, em Democracia votamos.

Temos que ser solidários
Senão é difícil vencer,
Continuaremos otários,
Com os problemas a cresçer.

Ao contrário dos autoritários
Em que só mandam os chefes,
Em Democracia é necessário,
Dialogar com todos os mestres.

A transparência e honestidade
É fórmula das decisões,
Com Democracia e verdade,
Não olhando só prós patrões.

É um dever respeitar os outros
Para que todos tenham vóz,
Assim se cresçe aos poucos
E nunca ficamos sós.

Conseguindo estes valores
A Democracia irá vingar,
Mas, no momento Senhores !...
Ainda à muito pr`a estagiar.



O autor:
Bernardo Cerqueira.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Um Amor, Por Uma Rosa.




Era uma linda Rosa
No meio de muitas outras,
Só que esta, era tão cheirosa,
Como ela haviam poucas.

O seu perfume era intenso
Que à distância atraía,
Muitas vezes pegava o lenço
E o seu pólen colhia.

Sempre que o cheirava
O meu coração batia,
Seu perfume me acompanhava,
Em todas as horas do dia.

Quando a noite chegava
Era a hora do regresso,
Chegava a casa e jantava,
Pondo-me logo ao fresco.

Saía p´ra junto da Rosa
Para seu perfume respirar,
Tornava-se tão amorosa,
Acabei por me declarar.

A noite já ia longa
Ouviam-se os grilos cantar,
Suas pétalas pareciam esponja,
Quando a começei acariciar.

Passei uma noite inteira
Deliciando-me com seu perfume,
Sem ninguém ali à beira,
Meu corpo parecia lume.

O meu desejo era tão forte
Em a ter junto de mim,
Acabei dando-lhe um golpe,
Levando-a p´ró meu jardim.

Quando a casa cheguei
Com a intenção de a plantar,
Olhei o seu pé e notei
Uma lágrima brotar.

Logo me apercebi
Do mal que lhe fizera,
Voltei p´ra trás e corri,
Plantando-a na terra dela.

No dia seguinte notei
A falta do seu perfume,
Foi junto dela e fiquei,
Desolado por tal atitude.

Suas pétalas cairam,
O seu perfume desapareceu,
Meus desejos sucumbiram,
O meu coração sofreu.

Tudo quanto é lindo
Se deve preservar,
Para continuarmos usufruindo,
De sua beleza, sem magoar.


O autor:
Bernardo Cerqueira

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Boas Festas, Boas Reflexões.


Boas festas, feliz Natal
A todos os visitantes,
É um prazer aqui estar
Rimando para os simpatizantes.

Desta tasquinha de rimas
Que para tal foi criada,
A todos óptimas festinhas,
Para o Natal, e boa entrada.

Para o próximo 2011,
2010, não deixa pena
Não vimos a cor do bronze,
A crise não foi pequena.

Vamos ter novas eleições,
Algo poderá mudar
Mas, cuidado com os aldrabões
Que nos querem depenar.

Foram já 36 anos
De governos alternados,
Vejam como hoje estamos,
Sempre com os mesmos tiranos.

Aqueles que sempre sofrem,
É a hora de acordar,
Existem as armas que rompem
Essas décadas e modificar.

Aquilo que me parece
Um viradinho criado,
Entre o PSD e PS,
E um CDS atrelado.

Também aqui são precisas
Novas gentes e oportunidades,
Há partidos com outras síglas,
Poderão ter outras mentalidades.

Vejam um Brasil
Que poucos acreditavam,
Naquele trabalhador civil
Que as urnas declararam.

Apenas é uma referência,
Falo de um Sr.º Lula,
Transformou o país em potência,
Que antes era amargura.

Quero com isto dizer
Que o vira pode mudar,
Pôr o país a mexer,
Não há como experimentar.

Dirão os caros leitores,
P´ra pior já basta assim!...
Sem oportunidades senhores,
A música não vai ter fim.

O autor:
Bernardo Cerqueira

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Deixem-me Rir.


Deixem-me rir
Para não chorar,
Para poder sentir
Meu coração pular.

Deixem-me rir
Para expulsar,
Para não incutir
Em mim este ar.

Deixem-me rir
Para não sufocar,
Com o que poderá vir,
Com o que se está a passar.

Deixem-me rir
Com o que querem fazer,
Só pensam ferir
Os de sempre a sofrer.

Deixem-me rir
Dos cortes a fazer,
Onde devem intervir
É só p`ra Inglês ver.

Começo estar cansado
Já de tanto rir,
Com tanto agrado
Depois de os ouvir.

Nem quero crer
Que irá ser assim,
Se tal acontecer,
Poderá ser o fim.

Apareça alguém
Que ensine o caminho,
E ria também
Mas por outro motivo.

O rir é bom,
O chorar é triste
Eu ri da intênção,
Porque ainda não existe.

Há um tempo p`ra refletir
Que poderá ser usado,
Para assim em vez de rir,
Se respire ar renovado.

O autor:
Bernardo Cerqueira.