A videira já não chora
Cumpriu com o seu dever,
Resta-nos a nós agora,
As tratar como deve ser.
Deixar suas folhas cair,
Para em seguida as podar
E novos caminhos abrir,
Para se renovar.
As cubas estão tapadas
Repletas com seu sumo,
Em breve serão visitadas,
Para provar seu conteúdo.
Que nos saciará todo ano
À mesa, em festas e tasquinhas,
Anima todo o ser humano,
Que abusa nas taçinhas.
Bebido com moderação
Tem uma certa influência,
Mesmo a nível do coração,
E não gera dependência.
E assim sempre será
Enquanto a videira existir,
Ela o homem servirá,
Para a tasquinha servir.
S. Martinho vai chegar
As torneiras vão-se abrir,
Muitos o vão desejar
Para não se entupir.
Esta, é uma mais-valia
Que esse néctar contém,
E muita gente aprecia
Nessa época que aí vem.
Desenlaça e faz seguir
A castanha ao seu destino,
Se dela abusares faz-se ouvir,
Provocando algum peidinho.
Tudo em excesso faz mal,
Com regras tudo faz bem
O peidares-te é um sinal,
Dos gases que dela advém.
O autor:
Bernardo Cerqueira.
Cumpriu com o seu dever,
Resta-nos a nós agora,
As tratar como deve ser.
Deixar suas folhas cair,
Para em seguida as podar
E novos caminhos abrir,
Para se renovar.
As cubas estão tapadas
Repletas com seu sumo,
Em breve serão visitadas,
Para provar seu conteúdo.
Que nos saciará todo ano
À mesa, em festas e tasquinhas,
Anima todo o ser humano,
Que abusa nas taçinhas.
Bebido com moderação
Tem uma certa influência,
Mesmo a nível do coração,
E não gera dependência.
E assim sempre será
Enquanto a videira existir,
Ela o homem servirá,
Para a tasquinha servir.
S. Martinho vai chegar
As torneiras vão-se abrir,
Muitos o vão desejar
Para não se entupir.
Esta, é uma mais-valia
Que esse néctar contém,
E muita gente aprecia
Nessa época que aí vem.
Desenlaça e faz seguir
A castanha ao seu destino,
Se dela abusares faz-se ouvir,
Provocando algum peidinho.
Tudo em excesso faz mal,
Com regras tudo faz bem
O peidares-te é um sinal,
Dos gases que dela advém.
O autor:
Bernardo Cerqueira.