sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Fascínio pela aventura.







Abraçando a aventura
Era o desejo de um rapaz,
Partiu em determinada altura,
P´ra ver do que era capaz.

Fascinado por outros povos
A curiosidade o seduziu,
Sem olhar a meios nem modos,
Pegou a sua mochila e partiu.

Sem meios de sobrevivência,
Sem ter onde viver,
Essa era sua apetência,
Viajar e conhecer.

Caminhando a pé e à boleia
Percorreu Aldeias, Vilas e Cidades,
Tudo o que lhe vinha à ideia
Fazia-o com poucas dificuldades.

Quando o apetite se manifestava
Sempre se sabia desenrascar,
Em bons restaurantes entrava,
Sem ter com que pagar.

Fazia parte da aventura
Que meticulosamente pensava,
Essa, era a parte menos dura
E que sempre resultava.

Começava por escolher
Sempre o melhor menu,
O que acabava por comer,
Fosse lagosta, frango ou peru.

Depois de bem saciado
Antes da conta pedir,
Chamava pelo empregado,
Uma sopa mandava vir.

Era a hora de levantar
E vir à porta arejar,
Antes da sopa chegar,
Pois não tinha com que pagar.

Espero, não servir de exemplo
Estes factos publicados,
Faço-o p´ra passar o tempo,
Alguns dos meus leitorados.

Era um meio de se alimentar
Sem criar grandes mazelas,
Sobre as noites p´ra descansar,
Falarei outro dia delas.

O autor:
Bernardo Cerqueira.

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