Foi criada para a rima
Quando andei a estudar,
Numa disciplina que tinha
Onde acabei por a criar.
A escola foi a madrinha
Que sempre irei lembrar,
E o formador que tinha,
O padrinho em a batizar.
Agora que acabei
Os estudos que fui fazer,
Por ela me enamorei,
Estando sempre a escrever.
Porquê ainda não sei !..
Mas um dia irei saber,
Porque razão eu fiquei
Com uma tasca p´ra manter.
Com o nome que lhe dei
Em mim fez despertar,
Uma coisa que sempre gostei,
Ter sempre algo para dar.
Por isso, manter-lha-ei
Enquanto não arrefecer,
E com ela viverei
Se minha veia não morrer.
Há uns tempos que deixei
Do seu nome falar,
Mas ela sabe como eu sei,
Onde temos que rimar.
Rimamos contra o injusto
Falando das verdades,
De quem não professa o justo,
A favor das sociedades.
É para isso que existimos,
Dando rimas p´ra beber
E no final sentirmos,
Cumprido o nosso dever.
Saber que damos a alguém
Que nada possa fazer,
Acamados, idosos, aqui ou além,
Algo "para se entreter".
O autor:
Bernardo Cerqueira.
Quando andei a estudar,
Numa disciplina que tinha
Onde acabei por a criar.
A escola foi a madrinha
Que sempre irei lembrar,
E o formador que tinha,
O padrinho em a batizar.
Agora que acabei
Os estudos que fui fazer,
Por ela me enamorei,
Estando sempre a escrever.
Porquê ainda não sei !..
Mas um dia irei saber,
Porque razão eu fiquei
Com uma tasca p´ra manter.
Com o nome que lhe dei
Em mim fez despertar,
Uma coisa que sempre gostei,
Ter sempre algo para dar.
Por isso, manter-lha-ei
Enquanto não arrefecer,
E com ela viverei
Se minha veia não morrer.
Há uns tempos que deixei
Do seu nome falar,
Mas ela sabe como eu sei,
Onde temos que rimar.
Rimamos contra o injusto
Falando das verdades,
De quem não professa o justo,
A favor das sociedades.
É para isso que existimos,
Dando rimas p´ra beber
E no final sentirmos,
Cumprido o nosso dever.
Saber que damos a alguém
Que nada possa fazer,
Acamados, idosos, aqui ou além,
Algo "para se entreter".
O autor:
Bernardo Cerqueira.