domingo, 30 de maio de 2010

Sonho Genial de um aluno.


Tive um sonho Genial
Com a discíplina de Inglês,
Em que era filho dum General,
Vivia num castelo Escocês.

Minha mãe era portuguesa
Trabalhava em liverpool,
Adquiriu Nacionalidade Inglesa,
Aí construíu seu casul.

Certo dia num bailarico
Um General conheceu,
Filho de um homem rico,
Era um comerciante Judeu.

Tinha uma ílha na Escócia,
Vivia no seu castelo
Que veio a ser casa própria,
Dum casal muito belo.

Após o seu casamento
Um rapazinho nasceu,
Fruto de um conhecimento,
Esse rapaz era eu.

Veio a idade de aprender
A falar bem o Inglês,
Fiquei feliz em a ver
Junto de mim outra vez.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

A Mente e o Vício


A Mente comanda o vício,
Apenas terás de te concentrar,
Imagina-te num orifício
Para o vício derrotares.

Esta é a solução saudável
Para o teu vício dominares,
Concentra-te no agradável
E acabarás por te encontrar.

Vou te contar por exemplo,
Como deixar de fumar,
Atrai ao teu pensamento
Os anos que podes durar.

Há imensas coisas na vida
Que nos dão melhor prazer,
Por vezes a gente se priva,
Só para o vício manter.

Duas coisas terás de optar,
Uma o vício pervalecer,
Outra é o deixar de fumar
Eu optei, viver com outro prazer.

Foi a Mente quem ordenou
Chamando-me a atenção,
E no meu caso aconselhou,
Fazer ginásio e natação.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Aventura de um Adolescente.

Teve um dia um desejo
De aventura abraçar,
Sem pedir nenhum conselho,
Meteu-se ao caminho e pôs-se andar.

Tinha quinze Primaveras
Quando tudo aconteceu,
Criou algumas mazelas,
Foi a Espanha que o atraíu.

Ainda era um rapazinho,
Não tinha muitas amizades,
Arranjou um mapa e sózinho
Partiu para a cidade de Chaves.

Ele sabia que Espanha
Era logo ali ao lado,
Metade da sua façanha,
Sabia já ter alcançado.

Sentou-se na sua mala
Pegou no mapa e descobriu,
A forma de ultrapassar
A fronteira que ali viu.

Era uma longa recta
Que tinha de caminhar,
8 km, a distancia certa
Aos 7 , teve que desviar.

Foi alcançada a Espanha
País que o tinha atraído,
Por entre campos de palha,
O rapaz tinha vençido.

Á uma hora da manhã
Surgia a primeira aldeia,
O cansaço, era algum já,
E ainda uma mala cheia.

Ao lado viu um coberto
E lá resolveu descansar,
Ouvira um ruído ali perto,
Era um homem a ressonar.

Pelas 4,30 da manhã
Dirigiu-se a um fontanário,
Os galos cantavam já,
Para a higiene do solitário.

Esta, era a aldeia de Fezes,
O seu nome é mesmo assim,
Já lá passei muitas vezes,
Fica a 15 km de Verím.

A primeira cidade Espanhola
Que o aventureiro alcançara,
Já com muita dor na tola,
Porque o tal homem o assustara.

Aventura foi alcançada
E seus desejos obtidos,
Trabalhou em Orense , Vigo e Ponferrada,
E num circo, onde fez muitos amigos.

E assim termino a história,
Em parte desse rapaz,
Que conta agora a vitória,
Obtida umas décadas atrás.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Nunca é Tarde para Aprender

Aos cinquenta e quatro anos
Voltei para a escola,
Sem dúvidas, sem enganos,
Foi em muito boa hora.

Estava já aposentado
Quando fiz essa opção,
Gosto de me sentir enquadrado,
No centro da evolução.

Recordo matérias antigas
Que o tempo apagou,
Outras mais evoluidas
Que o homem inventou.

São cinco as dísciplinas,
Que me estão a despertar
Umas já esquecidas,
Outras a recordar.

São cinco os Magníficos
Que tudo estão a fazer,
Evitando sacrifícios
A quem deseja aprender.

Resta-me agora falar
Sobre a escola onde aprendo,
Pelo seu hábito salutar,
É um sucesso tremendo.

terça-feira, 18 de maio de 2010

S. João, Espelho para Muita Gente

Ai meu belo S. João
Espelho para muita gente,
Nem sempre és falado ou então,
Noutros meses és diferente.

Só em Junho tu és Rei
Não podia deixar de ser,
Os restantes meses não sei,
O que te faz desaparecer.

Soltam-se balões para o ar
Apertam-se os martelos na mão,
Todos começam a martelar,
É típico no S. João.

Efeitam-se as avenidas
Iluminam-se as artérias,
Dá-se o alho a cheirar às meninas,
E elas as coisas delas.

S. João dos manjaricos
Assim como dos namorados,
Uns ficam mais aflitos
Outros mais aliviados.

Juntam-se multidões
Na noite de S. João,
Conquistam-se os corações
A muitos que ali vão.

Por tudo isto S. João
Sempre serás recordado,
Todos quantos a ti vão,
Algo trazem para seu agrado.

Foi por ti meu S.João
Que um amor conheci,
Quando olhava para um balão,
Até que me apercebi.

Tinha uma mão ocupada
Com um lindo manjarico,
Enquanto a outra deslisava,
Deixando-me muito aflito.

Era linda como o Sol
Projectando o seu calor,
Sua mão seguia em prol
Do seu futuro amor.

O balão ia subindo
E o meu sangue fervendo,
Dei meia volta e sorrindo,
Disse, por S. João eu me rendo.

Nessa noite de S.João
Deram-me o alho a cheirar,
Foi tal a emoção,
Eu nem queria acreditar.

Alguém me tinha topado
Para seu próprio manjar,
Dei por mim bem acordado
Sentindo-me a delirar.

Aquele cheiro perfumado,
Do alho dado a cheirar,
Tinha algo misturado
Que me pôs a flútuar.

Foi uma epoca sagrada
Que ali me fez deslocar,
À farra, desse Santo adorado,
Dando amor até fartar.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Uma Escola Junto à Margem do Rio Este


Junto às margens do Rio Este
Uma Instituição nasceu,
Do nada chegou a Mestre
Onde me encontro eu.

Aprendendo a não errar
Na oral, e na escrita,
Estando agora a recuperar
Nesta Instituição Bendita.

Como Benditos são
Os mestres que nos ensinam,
Sabendo a onde estão,
E os caminhos que pisão.

Justiça lhes seja feita
Se me permitem dizer,
Sigam a mesma receita,
E não se iram arrepender.

É como a chuva que cai
E a terra ficar molhada,
No fim a gente se vai,
A escola fica gravada.

Na aula de TIC comecei,
Pouco sabia fazer
Juntando ao que já dei,
Sinto o puzzle a crescer.

Na aula de Inglês,
Que nunca estudei,
Pelo que a Mestra fez
Muitas frases eu já sei.

Na aula de Matmática
Gráficos, fracções e converssões,
Um Mestre e uma táctica,
Que nos cativa as atenções.

Entramos no português,
Textos e definições,
Aí estamos nós outra vez
A imitar o Camões.

Por último Cidadania,
Imprescíndivel ao cidadão
Sempre com muita energia,
Para bem desta Nação.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Trabalho e fim da Cebolada

Muito trabalho nos deu
Desde que foi semeada,
Tanta água que bebeu
E tanta erva arrancada.

Até que enfim!... Cresceu
Depois de bem venerada,
A certa altura sentíu,
Que tinha de ser transplantada.

O trabalho não abrandou
Com sua transplantação,
Pelo contrário aumentou
Trazendo o sacho prá mão.

Depois de serem sachadas
Primeira e segunda vez,
Não despensam ser vigiadas,
Ocupando o freguês.

Já depois de criadas
Dá gosto as retirar,
Mas exigem ser tratadas
Antes de se encabar.

Iram para um lugar
Secando a sua casca,
Para mais tarde levar
Vários golpes de faca.

Já depois de esfaqueadas
E tanto trabalho nos dar,
Branquinhas, as felizardas
Deixam-nos a chorar.

Chega a hora da despedida
Seu destino é a frigideira,
E aí ser estrugida,
Ou, cozinhada à maneira.

O trabalho compensa,
O bem tratar também,
Chorar é uma desavença,
Chorar é a perda de alguém.

Resposta a uma Mãe

A tasquinha está sempre aberta,
É sempre bem recebida
Agora que foi descoberta,
Terá sempre aqui guarida.

Recebi as suas quadras
E nas mesmas meditei,
Gostei de tal palavras
Pelo facto as Publiquei.

Sei que tenho razão
Quando falo da mulher,
E nunca é demais uma mão
Para tal se fazer ver.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

O Valor de uma Mulher

Por vezes nos esquecemos
Do valor de uma mulher,
Dos trabalhos que não temos
E não sabemos fazer.

É uma Benção que temos
E nos devemos interrogar,
Que só quando a perdemos
O podemos comparar.

É um tambor na vida
Que anda sempre a tocar,
De muita coisa se priva
Para a casa orientar.

Quando algo lhe acontece
A tristeza nos rodeia,
O nosso cariz esmorece
E a coisa fica feia.

Tu que és mulher
E MÃE a todo o tempo,
Não há um dia sequer
Que sais do meu pensamento.

Rastreio nos Centros de Saúde à Obesidade

Peca por ser tardia
Esta medida aprovada,
Mais cedo a mesma teria
Muita doença evitada.

Mesmo assim ainda a tempo,
Para as novas gerações
Terem o conhecimento,
E tomarem precauções.

Em causa está a Saúde
De toda uma população,
Bem que ouve a virtude
Em tomar tal decisão.

Do Diário de Notícias tirei
Um pouco da notícia que tinha,
E em seguida a versei
Para a expor na tasquinha.

domingo, 2 de maio de 2010

Um Final que nos Orgulha

Com o fim à vista
E objectivos alcançados,
Foi uma grande conquista
Que todos nos orgulhamos.

Muito foi recuperado
Do que se tinha perdido,
Produto de ter ingressado
Nesta Instituição de ensino.

A esses Nobres professores
Que muito de si nos deram,
Foram eles os autores
Da forma como o fizeram.

Quanto à turma em si,
Atentos, curiosos e determinados,
Por tudo o que senti
Me merecem ser lembrados.

Somos os EFA B2 B3,
Julgo que bem empenhados
Saimos dentro de um mes,
Muito mais bem preparados.

Apesar das nossas idades,
O aprender não tem limites,
Vencem-se certas dificuldades,
Perdem-se algumas mesquinhices.

Nunca é demais lembrar
Esta grande Instituição,
Que optou por abraçar
Este tipo de acção.

Externato Infante D. Enrique,
Conhecido como Alfacoop.
Para que duvidas não fique
E a verdade não se deturpe.

Partidas que a Vida nos Prega

A tasquinha vai se enchendo
Com rimas sempre a correr,
As frases vão se fazendo
Com algumas horas de prazer.

Se te sentires disiludido
Não percas a esperança,
Na vida tudo faz sentido
Só tens que ter confiança.

Em ti, e verdadeiros amigos,
Nestas frases que escrevo,
Inverterás os sentidos,
Verás a vida com relevo.

Porque a vida é muito bela,
Como belo é o Sol que brilha
Deixas a desilusão na trela,
E vencerás essa partida.

São concelhos de um amigo
Que de longe te quer o bem,
Partilha uma pinga contigo,
Das peripécias que a vida tem.