Teve um dia um desejo
De aventura abraçar,
Sem pedir nenhum conselho,
Meteu-se ao caminho e pôs-se andar.
Tinha quinze Primaveras
Quando tudo aconteceu,
Criou algumas mazelas,
Foi a Espanha que o atraíu.
Ainda era um rapazinho,
Não tinha muitas amizades,
Arranjou um mapa e sózinho
Partiu para a cidade de Chaves.
Ele sabia que Espanha
Era logo ali ao lado,
Metade da sua façanha,
Sabia já ter alcançado.
Sentou-se na sua mala
Pegou no mapa e descobriu,
A forma de ultrapassar
A fronteira que ali viu.
Era uma longa recta
Que tinha de caminhar,
8 km, a distancia certa
Aos 7 , teve que desviar.
Foi alcançada a Espanha
País que o tinha atraído,
Por entre campos de palha,
O rapaz tinha vençido.
Á uma hora da manhã
Surgia a primeira aldeia,
O cansaço, era algum já,
E ainda uma mala cheia.
Ao lado viu um coberto
E lá resolveu descansar,
Ouvira um ruído ali perto,
Era um homem a ressonar.
Pelas 4,30 da manhã
Dirigiu-se a um fontanário,
Os galos cantavam já,
Para a higiene do solitário.
Esta, era a aldeia de Fezes,
O seu nome é mesmo assim,
Já lá passei muitas vezes,
Fica a 15 km de Verím.
A primeira cidade Espanhola
Que o aventureiro alcançara,
Já com muita dor na tola,
Porque o tal homem o assustara.
Aventura foi alcançada
E seus desejos obtidos,
Trabalhou em Orense , Vigo e Ponferrada,
E num circo, onde fez muitos amigos.
E assim termino a história,
Em parte desse rapaz,
Que conta agora a vitória,
Obtida umas décadas atrás.
quarta-feira, 26 de maio de 2010
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