sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Benefícios Do Tratamento.


É um fruto apetecido
E muito utilizado,
Conserva-se o sumo extraído,
Encontra-se em todo o lado.

Há-os de várias cores
E diferentes qualidades,
São frutos portadores
De sumos p´ra especialidades.

Em compotas e sobremesas,
Bolos e belas tartes,
Veêm-se muito às mesas
Transformados em belas artes.

Dão-nos os seus sabores
Para aromar o yogurte,
Em fábricas são transformadores,
Dos sumos que se percute.

Como já se apercebeu
Do fruto que menciono
E da fruteira que o deu,
Como tributo a seu dono.

Está "claro"que falo
Do conhecido pessegueiro,
Seus frutos são um regalo
Para qualquer pasteleiro.

É uma fruteira sensível
Que a Lepra sempre ataca,
Com resultado imprevisível,
Se seu dono não o trata.

A doença que falei
É comum a todos eles,
Quando tratada eu sei
O reconhecimento deles.

A folha afetada cai
Com a lepra que o atacou,
De seus ramos nova sai,
Porque o tratamento o curou.

E como que agradecido
Não deixa de compensar,
Com o fruto amadurecido
Para se comer, ou transformar.



O autor:
Bernardo Cerqueira.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

A Essência De Um Povo.


Trabalhador e tolerante,
Aventureiro e inteligente
Cívicamente importante,
Para bem de muita gente.

Adaptável ao sofrimento,
Pensa antes de agir
Contorna o mau momento,
Evita sempre o destruir.

Nem sempre tido em conta
Por quem dirige seus destinos,
Tal Essência se encontra,
Num país dos pequeninos.

É um povo acolhedor
Que acolhe o seu semelhante,
Sempre deu o seu suor,
Para que o país fosse avante.

Crentes na sua Fé,
Acreditam em milagres
O Mundo hoje não é,
Dono de algumas verdades.

Espalhados pelo Mundo,
Sempre vincam suas marcas
Desse seu valor profundo,
Onde deixam suas raças.

É um exímio pensador,
Pensa antes de agir
Opta pelo melhor,
Gosta de intervir.

Esta é uma mais-valia
Que este Nobre povo tem,
Que nem sempre se avalia,
Pelos governos que elegem.

E assim se vai passando
De geração em geração,
Há quem se vá governando
Usufruindo da situação.

Cientes do seu valor
Conservam a sua Essência,
Chega-lhes ser sonhador
E ganhar p´rá sobrevivência.

Afinal este Mundo
Não é pertença de ninguém,
O saber emegir do fundo
É uma qualidade também.

Deixo aos meus leitores
O porquê destas questões,
Os actos de alguns Senhores,
Perante estas situações.


O autor:
Bernardo Cerqueira.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

O Que Se Não Deve Subestimar.


Foi uma bonita festa
Por todos nós curtida,
Com a perícia da Mestra
Que ensinou a comitiva.

Seguiu-se com o convívio
Entre todos os finalistas,
O local estava um fascinio,
Que atraía nossas vistas.

Um a um eram chamados
P´ra receber seu diploma,
Dos cursos finalizados,
Um gesto que nos transforma.

Em sorrisos de alegria
E umas salvas de palmas,
São momentos que diria,
Dão mais vida a nossas almas.

A todos os intervenientes
Desejos de muitos sucessos,
À Instituição e docentes,
Congratulo-me com vossos gestos.

Quero daqui saudar
Todos os finalistas,
E aos mesmos desejar
Saúde, amor e conquistas.

Saúde em 1º lugar,
Conquistas no Mundo laboral,
Amor para completar
Esse trio essencial.

Para a vida Comum humana
Que se pronúncia ardorosa,
Espero-seja ultrapassada,
E continue gostosa.

A meus colegas de turma,
Presentes e ausentes
Minha palavra é só uma,
Fostes todos excelentes.

A todos os profissionais,
Responsáveis e Instituição,
Foram lições que já-mais,
Nossas mentes libertarão.

Agora vou concluir
Desejando desta vez,
Que 2011 faça sorrir,
A face a muito português.


O autor:
Bernardo Cerqueira.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Memórias De Um Ex - Aluno.


Era muito pequena
Quando se iniciou,
Poucos mais da dezena
Nela se matriculou.

Ainda era muito jovem
Quando a conheci,
Criada por um homem
Que ainda anda por aí.

Por muitos foi usada
Aprendendo o que ela dava,
Do seu nome se falava
Por quantos a frequentava.

Mas como era pequena
Poucos alunos comportava,
Eram já mais da dezena
Que por sua porta entrava.

Os anos iam passando
Cada vez mais procurada,
Seus progenitores alugavam
Casa mais apropriada.

Situou-se na mesma rua
E na mesma freguesia
Hoje, é a minha e tua,
Naquele tempo quem diria.

Passou momentos atribulados,
Causou atritos e disputas,
Houve vencedores e derrotados
Mas não teve que haver lutas.

Ainda bem para a pequena
Que começou a ser adulta,
Tendo saído dum sistema,
Que não amadurecia a fruta.

Passo a passo se transformou
Numa Donzela apetecida,
Com trajes que a marcou,
Hoje muito concorrida.

Agora com filhos e netos
É um espelho na freguesia,
Sustento de muitos tetos
Que lá laboram todo o dia.

É parte da história real
Não longe da verdade,
Que continua com pedal
Para bem da comunidade.

Estas são as memórias
De um símples frequentador,
Que gosta de escrever histórias
E passar para o leitor.


O autor:
Bernardo Cerqueira.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Disciplinas Para a Vida.


Existe na minha terra
Uma escola a ensinar,
Olhando àquilo que era
A todos nos faz orgulhar.

Há pessoas mais idosas
Que ali vão para aprender,
Algumas lições novas
Para nunca as esquecer.

Disciplinas p´rá vida
Que todos devemos ter,
Àquele que nos ensina
Que também lhe dê prazer.

Tem a aula de Cidadania
Com reportagens p´ra ver,
O que muito nos auxilia,
E nos faz compreender.

A liguagem e comunicação
Também nos vem recordar,
Como as palavras que são
Difíceis de aplicar.

Tecnologia e informática,
Computadores em ação
Hoje, sem esta prática
Seria uma confusão.

Sem esquecer a matmática
Tão eessencial p´rá vida,
Aqui está mais uma prática,
Que hoje ninguém se priva.

Tal como o Inglês
Idioma indispensável,
Para qualquer português,
Sem dúvida muito agradável.

Também é com agrado
Que dou as minhas saudações,
À turma por ter terminado
Estas necessárias lições.

Por agora vou concluir
Este diálogo aberto,
Onde acabo de exprimir
O que considero certo.


O autor:
Bernardo Cerqueira.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

A Estrela de Jesus.


Eram três os Reis Magos
Que queriam ver Jesus,
Perdidos desorientados,
No Céu apareceu uma luz.

Belchior, Baltazar e Gaspar,
Seguiram essa luz,
Era uma estrela anúnciar
O caminho de Jesus.

O local onde se encontrava
Era um estábulo muito pobre,
Onde José e Maria guardava,
Aquela Benção enorme.

Os três Reis Magos chegaram,
Ofereceram os seus presentes,
Logo em seguida oraram
Junto com outras gentes.

Belchior mirra ofereceu
Porque era Rei também,
Tal como os outros deu,
Símbolo da riqueza que tem.

Também pastores seguiram
O rasto daquela estrela,
E seus haveres serviram
Para os presentes que deram.

Leite e queijo levaram,
Pão e um cordeirinho,
E todos juntos oraram
Àquele lindo Menino.

Depois de terem orado
Pastores e Reis partiram,
Pelas aldeias anúnciavam
A maravilha que viram.

Aquele que tinha nascido
Era o Salvador do Mundo,
Tendo por nós sofrido
Com sentido e amor profundo.

Jesus dá-nos o amor,
Nós devemos ensinar amar,
Jesus dá-nos o calor
Nós o devemos partilhar.

Aos 33 anos, condenado
À morte pelo seu povo,
Com cravos crussificado,
Como sendo um criminoso.

Em seus pés e mãos cravaram
Cravos com 15 centimetros,
Em sua cabeça aplicaram
Uma coroa de espinhos.

Uma lança foi usada
Para seu peito ferir,
Seu corpo o sangue jorrava,
Antes de sucumbir.

Três horas de sofrimento
Crussificado na cruz,
Perdoou no último momento
Pedindo a seu pai Jesus.

Vamos todos reunidos
Pedir ao nosso Jesus,
Como os Reis perdidos,
Que nos deixe ver a luz.



O autor:
Bernardo Cerqueira.