quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Democracia é Coisa Bela.


Democracia é coisa bela
Quando bem aplicada,
Muitos servem-se dela
Pensando na sua mesada.

Explorando os direitos
De muitos trabalhadores,
Comprando alguns sujeitos
Em troca de alguns favores.

E assim se vai vivendo
Em prol da democracia,
Quem trabalha vai sofrendo
Aos pés dessa burguesia.

Com salários miseráveis,
Vão remando contra marés
Em tempestades instáveis,
Até se acalmar outra vez.

Ó Democracia bendita !...
Que tardas em cá chegar
Pareces o mal da fita,
Por quem eu devo lutar ?

Um dia chegarás
E tudo será diferente,
No meu país vingarás,
Para bem de toda a gente.

Aí, sim terás valor
Tocando todos corações,
Deixando p´ra trás o invasor,
Que alinha com os patrões.

Me dirás que és inocente
Pelo que fizeste passar,
Nasceste pr´a toda a gente
Por ti iremos lutar.

Aos corruptos lembraremos
Para que foste criada,
E com eles correremos
Se necessário, à paulada.

Teu valor será intocável
E o Sol então brilhará,
Nas empresas serás saudável,
E teremos uma Democracia sã.


O autor:
Bernardo Cerqueira.






sábado, 25 de dezembro de 2010

Valores da Democracia.


Coragem, é força de convicções
Quando a consciência o exigir,
Sem ela, é melhor para patrões
E a Democracia começa a cair.

Tolerância, é saber aceitar
Situações diferentes das nossas,
Desde que não venha afetar,
Nem criar na Democracia moças.

Patriotismo, é ser fiel à Democracia
E respeitar os valores Nacionais,
É não cair na demagogia
E não tratar mal os demais.

O espirito de compromisso,
É saber chegar acordo
Sem quisilias nem reboliço,
É um dever cívico do povo.

É preciso respeitar a lei
Mesmo quando não concordamos,
Que é difícil eu sei,
Por isso, em Democracia votamos.

Temos que ser solidários
Senão é difícil vencer,
Continuaremos otários,
Com os problemas a cresçer.

Ao contrário dos autoritários
Em que só mandam os chefes,
Em Democracia é necessário,
Dialogar com todos os mestres.

A transparência e honestidade
É fórmula das decisões,
Com Democracia e verdade,
Não olhando só prós patrões.

É um dever respeitar os outros
Para que todos tenham vóz,
Assim se cresçe aos poucos
E nunca ficamos sós.

Conseguindo estes valores
A Democracia irá vingar,
Mas, no momento Senhores !...
Ainda à muito pr`a estagiar.



O autor:
Bernardo Cerqueira.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Um Amor, Por Uma Rosa.




Era uma linda Rosa
No meio de muitas outras,
Só que esta, era tão cheirosa,
Como ela haviam poucas.

O seu perfume era intenso
Que à distância atraía,
Muitas vezes pegava o lenço
E o seu pólen colhia.

Sempre que o cheirava
O meu coração batia,
Seu perfume me acompanhava,
Em todas as horas do dia.

Quando a noite chegava
Era a hora do regresso,
Chegava a casa e jantava,
Pondo-me logo ao fresco.

Saía p´ra junto da Rosa
Para seu perfume respirar,
Tornava-se tão amorosa,
Acabei por me declarar.

A noite já ia longa
Ouviam-se os grilos cantar,
Suas pétalas pareciam esponja,
Quando a começei acariciar.

Passei uma noite inteira
Deliciando-me com seu perfume,
Sem ninguém ali à beira,
Meu corpo parecia lume.

O meu desejo era tão forte
Em a ter junto de mim,
Acabei dando-lhe um golpe,
Levando-a p´ró meu jardim.

Quando a casa cheguei
Com a intenção de a plantar,
Olhei o seu pé e notei
Uma lágrima brotar.

Logo me apercebi
Do mal que lhe fizera,
Voltei p´ra trás e corri,
Plantando-a na terra dela.

No dia seguinte notei
A falta do seu perfume,
Foi junto dela e fiquei,
Desolado por tal atitude.

Suas pétalas cairam,
O seu perfume desapareceu,
Meus desejos sucumbiram,
O meu coração sofreu.

Tudo quanto é lindo
Se deve preservar,
Para continuarmos usufruindo,
De sua beleza, sem magoar.


O autor:
Bernardo Cerqueira

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Boas Festas, Boas Reflexões.


Boas festas, feliz Natal
A todos os visitantes,
É um prazer aqui estar
Rimando para os simpatizantes.

Desta tasquinha de rimas
Que para tal foi criada,
A todos óptimas festinhas,
Para o Natal, e boa entrada.

Para o próximo 2011,
2010, não deixa pena
Não vimos a cor do bronze,
A crise não foi pequena.

Vamos ter novas eleições,
Algo poderá mudar
Mas, cuidado com os aldrabões
Que nos querem depenar.

Foram já 36 anos
De governos alternados,
Vejam como hoje estamos,
Sempre com os mesmos tiranos.

Aqueles que sempre sofrem,
É a hora de acordar,
Existem as armas que rompem
Essas décadas e modificar.

Aquilo que me parece
Um viradinho criado,
Entre o PSD e PS,
E um CDS atrelado.

Também aqui são precisas
Novas gentes e oportunidades,
Há partidos com outras síglas,
Poderão ter outras mentalidades.

Vejam um Brasil
Que poucos acreditavam,
Naquele trabalhador civil
Que as urnas declararam.

Apenas é uma referência,
Falo de um Sr.º Lula,
Transformou o país em potência,
Que antes era amargura.

Quero com isto dizer
Que o vira pode mudar,
Pôr o país a mexer,
Não há como experimentar.

Dirão os caros leitores,
P´ra pior já basta assim!...
Sem oportunidades senhores,
A música não vai ter fim.

O autor:
Bernardo Cerqueira

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Deixem-me Rir.


Deixem-me rir
Para não chorar,
Para poder sentir
Meu coração pular.

Deixem-me rir
Para expulsar,
Para não incutir
Em mim este ar.

Deixem-me rir
Para não sufocar,
Com o que poderá vir,
Com o que se está a passar.

Deixem-me rir
Com o que querem fazer,
Só pensam ferir
Os de sempre a sofrer.

Deixem-me rir
Dos cortes a fazer,
Onde devem intervir
É só p`ra Inglês ver.

Começo estar cansado
Já de tanto rir,
Com tanto agrado
Depois de os ouvir.

Nem quero crer
Que irá ser assim,
Se tal acontecer,
Poderá ser o fim.

Apareça alguém
Que ensine o caminho,
E ria também
Mas por outro motivo.

O rir é bom,
O chorar é triste
Eu ri da intênção,
Porque ainda não existe.

Há um tempo p`ra refletir
Que poderá ser usado,
Para assim em vez de rir,
Se respire ar renovado.

O autor:
Bernardo Cerqueira.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

A Origem da Tasquinha.




Foi criada para a rima
Quando andei a estudar,
Numa disciplina que tinha
Onde acabei por a criar.

A escola foi a madrinha
Que sempre irei lembrar,
E o formador que tinha,
O padrinho em a batizar.

Agora que acabei
Os estudos que fui fazer,
Por ela me enamorei,
Estando sempre a escrever.

Porquê ainda não sei !..
Mas um dia irei saber,
Porque razão eu fiquei
Com uma tasca p´ra manter.

Com o nome que lhe dei
Em mim fez despertar,
Uma coisa que sempre gostei,
Ter sempre algo para dar.

Por isso, manter-lha-ei
Enquanto não arrefecer,
E com ela viverei
Se minha veia não morrer.

Há uns tempos que deixei
Do seu nome falar,
Mas ela sabe como eu sei,
Onde temos que rimar.

Rimamos contra o injusto
Falando das verdades,
De quem não professa o justo,
A favor das sociedades.

É para isso que existimos,
Dando rimas p´ra beber
E no final sentirmos,
Cumprido o nosso dever.

Saber que damos a alguém
Que nada possa fazer,
Acamados, idosos, aqui ou além,
Algo "para se entreter".

O autor:
Bernardo Cerqueira.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

A Necessidade Dos Submarinos.




Um país tão pequenino
E com tantos problemas,
Milhões para submarinos,
Mais uma das muitas cenas.

Apenas com dez milhões
Que é a sua população,
Não fossem as instituições,
Muitos, não sobreviviam.

Cerca de 20% da mesma,
Que representam 2 milhões
Por causa de tanta cena,
Veêm-se nessas situações.

Ao governo bastaria
Apenas com 10 milhões,
A cada, 1 milhão daria
Para bem das populações.

Seria um bonito gesto
Para com um povo sofrido,
Sem pôr em causa todo o resto
E mostrar-se arrependido.

Afinal 10 milhões
São uma gota no Oceano,
E iriam dar condições
A um povo enganado.

Só se dá p`ra blindados
Para blindarem suas tropas,
Num país de enganados ,
Que não ganham nem, p´ra sopas.

Preferem antes investir
Com vista à violência,
Em vez de os pôr a sorrir,
Com um pouco de independência.

Não irá fazer sentido
Para muitos esta ideia,
Para mais que muitos, era o abrigo,
Da tempestade que os rodeia.

Esta, é a última intervenção
Política com esta rima,
Sonhem com o milhão,
Seria uma obra-prima.

O autor:
Bernardo Cerqueira.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Natal e Crise Nacional.


Vem aí mais um Natal
Alegrando nossos corações,
Porque é uma época afinal,
Que ainda vem mais uns tostões.

Eu vou pedir ao Menino
Que não deixe o Zé tirar,
Este pequeno complementozinho,
Que a crise deixou escapar.

Ainda bem que escapou
À arca deste governo,
Que tanta coisa congelou
E ainda não chegou o Inverno.

Espero que para o ano,
O Menino deite a mão
E suscite algum plano,
Para bem desta Nação.

Aos jovens que nada teêm
Congelado, ou por congelar,
Receio por eles também
Por não ter onde trabalhar.

Que o Menino ilumine
O caminho aos políticos,
Porque o politizar é crime,
Não trazendo benefícios.

Começem dando exemplos
E vejam onde cortar,
Olhem os vossos vencimentos
Aí, deveis continuar.

Reparem para as televisões
E seus apresentadores,
Com salários de afrontações,
Aos milhões de trabalhadores.

Para manter esses trutas,
Há um país com dificuldades
O povo é quem paga as multas,
De tamanhas crueldades.

Nem o Menino vai valer
Onde a inércia impera,
A crise vai permanecer,
O país não é o que era.

O autor :
Bernardo Cerqueira.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

A Dívida Dos Inocentes.


Serão estes a pagar
Aquilo que não pediram,
Para outros esbanjar,
Em coisas que não deviam.

Esticando os seus pés
Para além da sua cama,
Sem contar com as marés,
Que o que é seu reclama.

E assim se vai vivendo
Neste país à beira-mar,
Com uma população sofrendo
E um governo a esbanjar.

Sem verem a cor do dinheiro,
Que dizem agora dever
Reconhecem que o engenheiro,
Nunca havia de aparecer.

Fazer à custa dos outros,
Com dinheiros emprestados
Só um governo de loucos,
Com chefes deseqilibrados.

Os resultados aí estão
Com os juros a aumentar,
Agora, os zés é que vão
Ter de os aguentar.

Contudo ainda parece
Querer-se no mesmo insistir,
Haver se a magia aparece,
Sem continuar a pedir.

Pensões milionárias,
Vencimentos exorbitantes,
Obras desnecessárias,
Viagens extravagantes.

Vejam-se as Fundações
Que temos de suportar,
Onde se injectam milhões
Para alguns os desfrutar.

Venha lá o FMI
Para os orientar,
Há muito inocente aqui,
Que já não tem onde cortar.

O autor:
Bernardo Cerqueira.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

O Laço do Orçamento.


Aí está um orçamento
Com um laço direcçionado,
Agravando o vencimento
Já bastante debilitado.

Até quando este povo,
Sereno de sua essência
Terá um modelo novo,
Sem perder a paciência.

Saberão estes políticos,
Que quem trabalha é gente,
Teêm direitos intrínsecos
E os tem elegido sempre.

O laço tem-se apertado,
Era tempo de o alargar
O ser muito espezinhado,
Muita coisa faz mudar.

O voto é uma arma
Que se deve reflectir,
E quando o dever nos chama,
Essa é hora de intervir.

Pondo fim, a uns cíclos
Da esperança que não chegou,
Alternada de fascículos,
Das novelas que se gerou.

Tal como no programa
Das novas oportunidades,
Devemos fazer a cama,
Para outras personalidades.

Os cofres estão vazios,
Que outrora se encheram
Com nossos avós, pais e tios,
Que muito padeceram.

Muitos estão cansados
De ouvir os mesmos temas,
Cada vez, mais endividados
Deixando para herdar problemas.

São precisos muitos anos,
Para de novo os cofres encher,
Desta forma caminhamos
Para nossas gerações comprometer.

O autor:
Bernardo Cerqueira.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

O choro da videira, Alegria de S. Martinho.


A videira já não chora
Cumpriu com o seu dever,
Resta-nos a nós agora,
As tratar como deve ser.

Deixar suas folhas cair,
Para em seguida as podar
E novos caminhos abrir,
Para se renovar.

As cubas estão tapadas
Repletas com seu sumo,
Em breve serão visitadas,
Para provar seu conteúdo.

Que nos saciará todo ano
À mesa, em festas e tasquinhas,
Anima todo o ser humano,
Que abusa nas taçinhas.

Bebido com moderação
Tem uma certa influência,
Mesmo a nível do coração,
E não gera dependência.

E assim sempre será
Enquanto a videira existir,
Ela o homem servirá,
Para a tasquinha servir.

S. Martinho vai chegar
As torneiras vão-se abrir,
Muitos o vão desejar
Para não se entupir.

Esta, é uma mais-valia
Que esse néctar contém,
E muita gente aprecia
Nessa época que aí vem.

Desenlaça e faz seguir
A castanha ao seu destino,
Se dela abusares faz-se ouvir,
Provocando algum peidinho.

Tudo em excesso faz mal,
Com regras tudo faz bem
O peidares-te é um sinal,
Dos gases que dela advém.

O autor:
Bernardo Cerqueira.

sábado, 25 de setembro de 2010

Aventura ao cair da noite.


Sem ter onde pernoitar,
Seu corpo pedia descanso
Depois de tanto caminhar,
Era a hora do balanço.

Pesou o melhor e o pior
Olhando à situação,
Optando pelo melhor
Servindo-se de um camião.

Tratava-se de um tir
Com cama incorporada,
O que acabava por servir
Se não estive-se ocupada.

Abeirou-se da viatura
Limitando-se a confirmar,
Levou a mão à fechadura
Que se esqueceram de fechar.

Foi o local ideal
Para ali passar a noite,
Tinha uma cama bestial,
Correu as cortinas, e o cansaço foi-se.

Depois de um belo sono
Pela madrugada acordou,
Reparando no rádio de adorno,
Sem receio, o mesmo ligou.

O ambiente musical contribuiu
Para uma nova soneca,
Quando seus olhos abriu,
Viu o motorista e a porta aberta.

Este, apavorado ficou
Pedindo-lhe explicação,
Perguntando-lhe como entrou
Para dentro do camião.

Contou-lhe a sua aventura
E precisa-va de descansar,
Permiu o botão da fechadura
Que tinha ficado por fechar.

O homem de bom coração
Depois de tudo verificar,
Compreendeu a situação
E acabou por o ajudar.

Não vale apena maltratar
Quem de ajuda precisa,
Se sabes como ajudar,
Nunca te arrependerás na vida.

O autor:
Bernardo Cerqueira

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Fascínio pela aventura.







Abraçando a aventura
Era o desejo de um rapaz,
Partiu em determinada altura,
P´ra ver do que era capaz.

Fascinado por outros povos
A curiosidade o seduziu,
Sem olhar a meios nem modos,
Pegou a sua mochila e partiu.

Sem meios de sobrevivência,
Sem ter onde viver,
Essa era sua apetência,
Viajar e conhecer.

Caminhando a pé e à boleia
Percorreu Aldeias, Vilas e Cidades,
Tudo o que lhe vinha à ideia
Fazia-o com poucas dificuldades.

Quando o apetite se manifestava
Sempre se sabia desenrascar,
Em bons restaurantes entrava,
Sem ter com que pagar.

Fazia parte da aventura
Que meticulosamente pensava,
Essa, era a parte menos dura
E que sempre resultava.

Começava por escolher
Sempre o melhor menu,
O que acabava por comer,
Fosse lagosta, frango ou peru.

Depois de bem saciado
Antes da conta pedir,
Chamava pelo empregado,
Uma sopa mandava vir.

Era a hora de levantar
E vir à porta arejar,
Antes da sopa chegar,
Pois não tinha com que pagar.

Espero, não servir de exemplo
Estes factos publicados,
Faço-o p´ra passar o tempo,
Alguns dos meus leitorados.

Era um meio de se alimentar
Sem criar grandes mazelas,
Sobre as noites p´ra descansar,
Falarei outro dia delas.

O autor:
Bernardo Cerqueira.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Nunca Digas Nunca.


O Futuro a Deus pertence,
Por isso, nunca digas nunca,
Muitas vezes acontece
Muita coisa toda junta.

Só tens de saber gerir
Uma de cada vez,
Verás que vais conseguir
Seja num dia, ou num mês.

O tempo é o melhor remédio
Com que podemos contar,
Ajuda a combater o tédio,
Sabendo-o aproveitar.

Quando bem aproveitado
Tudo faz acontecer,
Lá diz o velho ditado,
Vive, não deixes morrer.

Nada há de impossível
Que nos possa acontecer,
Mas o que temos mais credivel,
É o tempo p´ra viver.

Isto, enquanto Deus nos deixar,
Por isso, nunca digas não
E nunca pares de lutar,
Por uma boa solução.

O nunca será diluido
Com o tempo ajudar,
Se não estiveres convencido
Tenta-te aconselhar.

Com conselhos positivos
De alguém que saiba dar,
Ainda existem bons amigos
Que gostam de ajudar.

A esperança te inundará
E voltarás acreditar,
Com tempo tudo farás,
Sem teres que desesperar.

Seja num mês ou num ano
Ele nunca te vai faltar,
Dizer nunca é um engano,
Ele, faz muita coisa mudar.

O autor:
Bernardo Cerqueira.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Os protegidos




São os que nada fazem
Para se notabilizarem,
Sem o minimo de bagagem,
Acabam sempre por benefíciarem.

Protegidos pela ignorância
Que não deveria pervalecer,
Há-os com tanta arrogãncia
Que não sabem, nem quer saber.

O importante é ser ressarcivo
Com vencimentos chorudos,
Assinar quando for preciso,
Esquematizar negócios turbos.

Constituida a panela
Tratam de a proteger,
P´ra não queimar a asa dela,
E o caldo não ferver.

A quem trabalha é servido
Muito mal cozinhado,
A crise é sempre o motivo
Com aval do estado.

E assim se vai mantendo
Esta norma de proteger,
O trabalho vai-se fazendo
Aumentos, não pode haver.

Quando dão uma migalha
É de curta duração,
Ou o custo de vida a apanha,
Ou os impostos a levarão.

É uma grande panela
Sem o minimo de pressão,
Cozinham o que querem nela,
Onde só eles metem mão.

São países maravilhosos
Que protegem mandriões,
Com governos mentirosos,
Não olham às populações.

Os que algo podem fazer,
Só sabem pedir sacríficios,
Lá volta a crise aparecer
Encapotando, orifícios.


O autor:
Bernardo Cerqueira.

sábado, 11 de setembro de 2010

O tempo e suas tradições.


Há tradições que se perdem
Com o passar do tempo,
Entre elas emergem
As do casamento.

Os jovens hoje não seguem
Tradições outrora usadas,
São muitos os que entendem
Hoje estar ultrapassadas.

Será que eles têm razão?
Ou estarão equivocados!...
São muitos que os dispensam
Para não ficar divorciados.

Há muitos factos hoje em dia
Que acabam por ser fatais,
Um deles salientaria
As políticas contratuais.

É imprevisível saber,
Se não será despedido,
Enquanto esta Lei estiver
Tudo é muito relativo.

O casamento assumido
É um acto responsável,
Que arrasta deveres consigo
E requere uma vida estável.

E quando não há estabilidade
Os deveres podem falhar,
Noto, uma sã maturidade
Nessa forma de pensar.

Aos governos, compete reflectir
Como sanar este problema,
Ou acabarão por assistir
 sua extinção plena.

De um acto que é Sagrado
Herdado por gerações,
Começa a ser depreciado
Por falta de condições.

Aumentam os divórcios,
Cresçem as uniões,
Os filhos, serão os próximos
Herdeiros destas tradições.

O autor:
Bernardo Cerqueira.

sábado, 4 de setembro de 2010

Emigrantes Clandestinos.




São jovens inconformados
Que clandestinamente vão,
Às escuras esperançados,
De que algo encontrarão.

Mantendo sempre a esperança
De suas vidas melhorar,
O que nem sempre se alcança
E acabam por voltar.

Depois de tanto caminharem
E tanta porta baterem,
Dispostos a algo agarrarem,
Para assim sobreviverem.

Um ou outro lá encontra
Algum tipo de trabalho,
Se não gosta, faz - de - conta
Mas serve-lhe de agasalho.

Depois de se ambientarem
Começam a sonhar alto,
Não deixam de procurarem,
Para dar um novo salto.

Percorem Vilas e Cidades
Com diferentes objectivos,
Já com outras capacidades
Voltam a ser recidivos.

Por vezes até conseguem
E realizam seus intentos,
Mas também há os que perdem
Por estes comportamentos.

Voltando a caminhar,
Batendo de porta em porta,
Com o dinheiro a faltar
E a esperança a ficar morta.

E quando tal acontece
Começa o estômago a pedir,
O dinheiro desaparece,
E o pior está p`ra vir.

Ficam muito debilitados
Sem saberem que fazer,
Sujeitam-se como escravos,
Agarram-se ao que aparecer.


O autor:
Bernardo Cerqueira

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Desejos Ocultos.


São desejos escondidos
Nunca por nós revelados,
Embora sendo apetecidos,
Nunca são concretizados.

É um mistério que ainda
A Ciência não descobriu,
Sempre dão sinais de Vida,
Mas nunca ninguém os viu.

Creio não existir
Quem não os possa ter,
Se caso os atingir,
Outros iram aparecer.

Quanto mais o homem tem,
Mais ele deseja ter,
Neste Mundo de ninguém
Com tendência a desaparecer.

Não vale a pena contar
Com desejos ocultistas,
Só tens que os expulsar
E ver coisas realistas.

Que se possam realizar,
Enquanto viajas no tempo
E do mesmo desfrutar,
Olhando ao teu vencimento.

Seguindo este sistema
Libertarás tua mente
E sem qualquer problema,
Terás uma vida diferente.

De jovem deves pensar
No que aqui estou a escrever,
Os desejos são p`ra pesar
E crê, no que possas ter.

Através do teu trabalho
E das tuas ambições,
Poderá haver um atalho,
Saindo-te o euromilhões.

Se este caminho seguires
Alguns desejos alcançarás,
Sem teres que te afligires
E a bom porto chegarás.

O autor:
Bernardo Cerqueira.

domingo, 29 de agosto de 2010

.O convívio da Maria, deu-se com grande alegria.



Uma Ilustre companheira
Relembrando a amizade,
De uma turma pioneira,
Que nos fez matar saudades.

Foi num lugar aprazível
Situado em cambeses,
Um convívio inesquecível,
Típico dos portugueses.

Debaixo de uma ramada
Protegida por uma tenda,
Onde não faltava nada
Havia, uma mesa estupenda.

Não sendo só uma turma
Que ali se encontrava,
Sua família, era mais uma
Que a chama iluminava.

Naquela saudável frescura
Sobre a noite do Verão,
Perante tão linda moldura,
Ensaiava-se, a voz e canção.

Quero aqui felicitar
O colega da concertina ,
Que quando é hora de animar,
Está sempre em primeira linha.

E toda a família da Maria
Que tão bem nos acolheu,
Ao seu estimável pai, diria,
O mérito é todo seu.

Que ele se perpetue
Ao longo de toda a vida,
E que Deus nunca atenue,
Essa Bênção bem Divina .

A todos os conviventes
Neste bonito convívio,
Não menosprezando os ausentes,
Conservem sempre o equilíbrio.

De igualdade e fraternidade
Desta forma de pensar,
Mantendo sempre a amizade,
Que é rara de encontrar

O colega:
Bernardo Cerqueira

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

AS TAPINHAS DE SEVILHA.


O Braga foi a Sevilha
E as tapinhas comeu,
Foram uma maravilha,
Até um frango ofereceu.

Poucos eram os crentes
Em tão gordo resultado,
Venceu em todas as frentes,
Mostrou-se muito organizado.

Por muitos considerado
Um clube dos pequenos,
Que nem sempre é badalado,
Pelos orgãos de informaçao que temos.

É um Braga que os obriga
De suas gentes falar,
Porque aos ditos grandes da liga,
Resta-lhes ver jogar.

Não tenho clube adoptado
Sou adepto da verdade,
O que este Braga tem mostrado,
É empenho, respeito e vontade.

Me merece ser lembrado
Não só por ter ganho ao Sevilha,
Não pode passar ao lado,
Que é só o vice da liga.

Parabéns a toda a equipe
E à sua direcção,
À Paciência que os assiste,
Envio um aperto de mão.
O autor:
Bernardo Cerqueira

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

ACTOS IRREFLECTIDOS.


São factos consumados
Nem sempre refletidos,
Só depois de executados,
Nos apercebemos dos perigos.

Quando nos apercebemos,
Já nada há que fazer,
Logo nos arrependemos
De alguém fazer sofrer.

Isto de facto acontece!...
Se o bom senso existir,
Usando-o, ele agradece
E tentamos corrigir.

Mas as marcas continuam
E podem causar estragos,
Em pessoas que circulam,
Neste Mundo a nosso lado.

Quando o acto é profundo
O ferimento é maior,
Seria melhor para o Mundo
Reflectir, mais e melhor.

Há medidas que se tomam
Rotuladas por vingança,
Muitas das vezes transformam,
Uma vida de esperança.

Gerando a escuridão
Onde antes havia luz,
Sem saberem que o perdão,
É um acto de Jesus.

Parece nada conter
Esta pequena mensagem,
Pensando um pouco vai ver,
Que faz sentido e tem margem.

A vida é dada por Deus,
Ao homem compete reflectir
Nos actos que vão ser seus,
Para nunca ninguém ferir.

Se mal te tratarem
Trata-os com o bem,
Farás com que reparem,
E ajudarás alguém.
O autor:
Bernardo Cerqueira.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

MEMÓRIA DOS LAVADOUROS.


Em tamques, Rios e poças,
Se juntavam com frequência,
Lavadeiras, e jovens moças,
Onde os cohichos era presença.

Eram conversas de lavadouro,
Que para tal combinavam,
Mais parecia, a corrida ao ouro,
Com as trouxas que carregavam.

Dos vizinhos conversavam
Enquanto jovens curtiam,
Com namoros que arranjavam,
Quer nos tanques, quer em Rios.

Era o local preferido
Por muitas dessas lavadeiras,
E não menos pretendido,
Por amantes e companheiras.

Iam lavando os seus trapos
Naqueles sítios isolados,
Neles viam seus buracos,
Para não serem topados.

Por vezes ouviam-se cantar,
Acompanhadas ou sós,
Era um sinal alertar
Que havia lugar p`ra nós.

Eram os dois extremos,
De uma época de saudade,
Onde os cochichos não eram menos,
Com pessoas com mais idade.

Cochichando doutras gentes
Tanto de bem, como de mal,
Eram conversas correntes,
Que comparo com o estendal.

Mas também havia luta
Quando alguma se zangava,
Fazia-me lembrar a truta,
Quando o anzol pegava.

Pegavam os seus cabelos,
Uma, e outra puxava,
Medindo forças aos berros,
Enquanto alguém apartava.

Peripécias do passado
Que vale a pena recodar,
A quem ali tenha topado
Seu amor, para amar.
O autor:
Bernardo Cerqueira

sábado, 14 de agosto de 2010

MALTRATADO, POR MUITOS APRECIADO.


Gostosas e suculentas
Existem de várias cores,
Acompanham as ementas
Dependendo dos sabores.

Mesmo depois de pisadas
Não deixam de ser pretendidas,
Depois são engarrafadas
Antes de serem vendidas.

Dão-nos imensa alegria
Quando delas abusamos,
Nas tascas faz companhia
Aos petiscos que encontramos.

Retirado da videira,
Separado do seu cacho,
Pisado daquela maneira
Consegue-nos por borrachos.

Viajam pelo Mundo inteiro
Saciando muita gente,
Viciam o seu parceiro,
Aquecem-no num repente.

Prensado e maltratado,
Ainda acaba por ser levado
Ao fogo p`ra ser queimado,
Mesmo assim é requisitado.

Fica ainda mais forte,
Mata o bicho à gente
Que muito o aprecia no Norte,
Transformado em aguardente.

Além de ser consumida
Sendo como é resistente,
Adiciona-se a outras bebidas,
Assa chouriças p`ra gente.

Tem montes de serventia,
Teria muito que falar
Pela noite adentro entraria,
E teria que continuar.

É uma mais - valia
Dos produtos Nacionais,
Aquece-nos na época fria,
São produtos naturais.

O autor:
Bernardo Cerqueira.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

AOS HERÓICOS BOMBEIROS.


A esses grandes profissionais
Ao serviço da humanidade,
Em situações infernais,
Indispensáveis à Sociedade.

Que nem sempre são lembrados,
Quando a clamidade acontece
São eles os solicitados,
A combater essa peste.

Prontos a dar suas vidas
Em prol do bem Comum,
Combatem chamas assassinas,
Cujo objectivo é só um.

Defender o seu país
E a sua população,
São seres de grande cariz,

Lutam até à exaustão.

Muitos deles perdem a vida,
Logo aí são lembrados,
Passa o Verão é esquecida,
Com seus entes destroçados.

Tal como noutras Épocas
Propícias a outros acidentes,
Alertados pelas teclas,
Para combater outras frentes.

Inundações, desastres e doentes,
Tarefas cujo risco implica,
Eles estão em todas as frentes
Sempre que alguém os solicita.

Nem sempre tidos em conta
Por suas árduas tarefas,
Só quando a sirene ronca,
E os vêem saír à pressa.

Passam a ser notícia
Porque algo aconteceu,
Se alguma coisa reivindica,
Tudo se esmoreceu.

Quando toca a orçamentos
Para zelar pela Natureza,
Sempre há argumentos
E a mesma fica tesa.

Isto foi a notícia
Que o noticiário deu.
Quando vem uma chouriça
O porco desapareceu.

O autor:
Bernardo Cerqueira.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

GOVERNO TOMA MEDIDAS, POVO ENCOLHE BARRIGAS.


Hoje a Tasquinha das Rimas
Na política volta a entrar,
Focando essas medidas,
Que as barrigas faz mingar.

Quase tudo sempre a subir,
Os vencimentos a desçer,
Cereais a contribuir
Por causa de não chover.

O pão vai voltar aumentar,
Não um nem dois por cento,
O dinheiro começa a faltar
Para o resto do orçamento.

Cresçe o IRS,
Engorda mais o IVA,
Na folha o aumento desaparece,
Mais a barriga se priva.

Aumentam-se as portagens
Para não fugir à regra,
Lucros, parece não dar a margem
E o Zé é quem se esfrega.

Gasolina, sobem, sobem,
Os lucros dados são poucos,
Milhões de veículos se movem,
A crise deixa-os loucos.

Por vezes paro pra ver
Alguma coisa cair,
Só quando está a chover,
Aí, não podem intervir.

Se tal podesse ser
Até as plantas sofriam,
Os peixes iriam morrer
Porque os Rios desapareciam.

Falando sobre a Saúde
Dos portuguêses em geral,
Governos com esta atitude,
Pensam, comer demais até faz mal.

Procuram manter em linha
A elegância dos contribuintes,
Evitam a obsidade a quem tinha,
Nas compras dos anos seguintes.

À umas décadas atrás,
Razão tinha aquela canção
Cantada pelo Célebre rapaz,
Não era a do Sebastião!...

Era a canção dos vampiros,
Do eles comem tudo,
Hoje levamos os tiros
E tudo parece estar surdo.
O autor:
Bernardo Cerqueira.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

FUTURO INCERTO.


Tenho medo do futuro
Em relação aos mais novos,
Neste momento há um muro,
Cercando todos os Povos.

No acesso ao trabalho
Que é o pilar da Vida,
Gerou-se um enorme galho,
Que não matando faz ferida.

A quem muito se esforçou
Para os ver concluir,
Um final que sempre sonhou,
E ter de os ver partir.

Outrora, incentivados
Pelo seu próprio país,
A serem licenciados,
Abrindo cursos de raíz.

Sentem-se agora enganados
Sem terem colocação,
Se a têm são contratados,
Que futuro os esperam !...

Abrem-se alguns concursos
Destinados alguns deles,
Que não passam de discursos,
As vagas são só pra eles.

Felizmente ainda aparece
Países de acolhimento,
Culmatando esta peste,
Onde ainda há bom censo.

E se aproveitam valores
Por um país desperdiçados,
Onde só se faz favores,
A políticos e graduados.

E assim se vai vivendo
Neste bonito país,
Brinca-se com quem vai sofrendo,
Porque o Povo assim o quis.

Tirem as conclusões
Do que acabo de escrever,
Nas próximas eleições,
Ponderem quem eleger.
O autor:
Bernardo Cerqueira.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

AO ROMPER DO DIA.


Sobre o culminar da noite
Vejo o romper do dia,
Tomo o meu café com leite,
O campo é minha companhia.

Olho as plantas e sinto
Que tenho algo que fazer,
Dou uma volta ao recinto,
Cedo lhes dou de beber.

Isto em pleno Agosto
Com o Sol a querer romper,
Faço-o com muito gosto,
Sei que o dia vai aquecer.

Olho-as fixamente,
Parecem começar acordar,
Sendo plantas parecem gente
Que comigo quer falar.

Consigo ver ali vida,
Com as folhas a mexer,
Como que agradecidas
Por as tentar proteger.

Parece um conto de Fada
O que estou a contar,
Aparece o Sol, volto a casa
Com vontade de voltar.

E quando a noite aparece
Faço uma nova visita,
O pôr do Sol acontece,
A fruta, mais madura fica.

Antes de me retirar,
Porque sei o que passaram
Volto-as a refrescar,
As mesmas se declaram.

Como alguém que agradece
Quando se sente venerado,
Volto a fixar-me e acontece,
Que me sinto mais aliviado.

Com Noção de ter cumprido
Com a Vida que lhes dei,
Evito sempre que o perigo,
Cause danos ao que plantei.
O autor:
Bernardo Cerqueira.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

BENEFÍCIOS DO LIMOEIRO.


Existe um limoeiro
No meu jardim plantado,
Dá limões o ano inteiro,
Para os refrescos do Bernardo.

Traja sempre de verde,
Enfeita-se de amarelo,
Apaga-me sempre a sede,
Serve pra muito tempero.

Passo por ele e expiro
O saudável aroma que dá,
Serve-me quando lhe tiro,
Suas folhas para um chá.

Só por isto vale a pena
Ser tratado com carinho,
Quem é que se não lembra,
Ver sua casca num copinho.

Dá-nos resmas de benefícios
Que nem sabemos contar,
Tira a sujidade em sítios
Que outros deixam ficar.

Indispensável a composições
Na indústria para a alimentação,
Assim como em utilizações
Em champôs, por tradição.

Beneficios não lhe faltam
Como se pode verificar,
Tem poderes que nos encantam,
Fora os que tem por explorar.

Serve a alimentação,
Venera o ser humano,
É um ácido de eleição,
Me merece ser lembrado.
O autor:
Bernardo Cerqueira.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

A MINHA ALDEIA.


Foste Lider noutros tempos,
Reunias muitas condições,
Eras notícia, tinhas argumentos
Geriam-te bons corações.
Um Benfeitor te fez cresçer,
Esquecida dos tempos que outrora,
Seus vizinhos fazia ver,
Inverteste até agora.
A tua Liderança estagnou,

Durante Décadas e Décadas,
Enquanto o sucesso galopou,

Registas-te muitas brechas.
Um dia te irás recompor,
Ínverterás outra vez
Livrar-te às desta dor,
Honrarás seu nome talvez.
E voltarás a ser Lider,

Brilharás como os demais,
Recuperando alguém sensível,
A estes casos fatais.
Gostaria de te ver
A prosperar como tais.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

FILHOS DE NINGUÉM.


Tristes, mal alimentados
Pelas cidades vagueiam,
Orfãos e abandonados,
Da Vida nada receiam.

Sempre procuram algo
Para poderem sobreviver,
Com a esperança de serem salvos
Ou alguém os socorrer.

São jovens adolescentes
Vitimas do Mundo incauto,
De governos incompetentes,
Dormem em qualquer canto.

Por muitos são conhecidos
Que nada procuram fazer,
Acabam por ser Mendigos,
Deixam de ter prazer.

Escravos de oportunistas,
Servidores de viciantes,
Que seguem suas pistas
E lhes oferecem umas sandes.

Sem rumo, sem destino,
Sem hora de refeição,
Perdem a noção do perigo
Vivendo na solidão.

Que esperam estes jovens,
Da Vida para herdar,
Cedo se julgam homens
E começam a sonhar.

Sonhos que todos temos
E nos propomos alcançar,
Se oportunidade tivermos,
E a Vida nos deixar.

Mas quando tal acontece,
Somos filhos de alguém,
Feliz aquele que cresçe
Junto de quem lhe quer bem.

É a escola da vida
Que acaba por triunfar,
E quem dela se priva,
Jamais poderá sonhar.

sábado, 31 de julho de 2010

SOL ASSASSINO.


No momento em que escrevo
Está um Sol assassino,
Por isso acho que devo
Evitar o seu caminho.

Procuro evitar o mesmo
Mergulhando nas palavras,
Entre as paredes escrevo,
Fintando assim essas brasas.

Chega a hora do Sol posto
Sobre a brisa do luar,
Esse é o momento que gosto,
Olhar as estrelas no ar.

É a delícia do Verão
Em plena frescura da noite,
Como eu muitos gostam,
A essas horas o Sol foi-se.

Nessas horas de silêncio
Que nos atrai o pensamento,
Existe um cheiro intenso,
Dos incêndios deste tempo.

É o que me fáz chamar
De calor assassino,
Sempre acaba por matar,
Quem apanha pelo caminho.

Muitas vezes apetecido
Pelos benefícios que dá,
Com o Planeta aquecido,
Seus raios os levará.

São peripécias do Tempo,
Tanto dá, como tira
Dependendo do momento,
Em que o Mundo gira.

Ao homem cabe pensar
A forma de o tratar,
A mais importante é deixar,
O Planeta respirar.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

UMA GATA APRISIONADA.


Certo dia, uma gata
Que tinha estado fechada,
Era um acto insensato
Que seu pai utilizava.

Era para a proteger
Das crueldades do Mundo,
Mas sem se aperceber
Do sofrimento profundo.

Daquela bonita gata,
Que um dia saíu de casa
Para se divertir à farta,
Deixando seus pais em brasa.

Resolveu á discoteca ir,
Como era muito envergonhada
Em vez de se divertir,
Caminhava, caminhava.

Até que chegou a uma mesa
Sentou-se e pediu uma bebida,
Havia ali numa nesga
O DJ, de olho na rapariga.

E logo se aproximou dela,
Estava já bem bebido,
Sua noiva deu por ela
Tendo mesmo desaparecido.

Contando-lhe o sucedido,
Pensou conquistar seu coração,
A gata, deu-lhe um sorrisinho
Quando lhe pediu sua mão.

Ao que ela correspondeu,
Levantava-se da cadeira
Mas de repente caíu,
Valeu-lhe o DJ ali à beira.

Que em seguida lhe perguntou,
Que tinha feito de errado
Querendo saber o que originou,
Para que tal se tivesse passado.

Ela, já bem bebida
Olhou para ele e sorriu,
Começando uma nova vida,
Com o DJ que lhe apareceu.

Não vale a pena privar
Uma filha da liberdade,
Do Mundo se deve alertar,
Sem se perder a Dignidade.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

A CAIXA DO ALADINO, INTERSECTA UM DESTINO.


Preso à duzentos anos
Numa caixa se encontrava,
Na comédia que filmamos
Quando a escola terminava.

Tratava-se de uma Senhora
Com três filhos para criar,
Era simpática e sedutora,
Sem ter onde trabalhar.

Lamentando-se pelo palco,
Desesperada, com tal situação
Reparando na caixa com espanto,
Ao Aladino solicitou sua mão.

Dizendo!... Aladino, Aladino,
Ainda bem que me apareces,
Por ironia do destino
Deus ouviu as minhas preces.

Sou uma Mãe necessitada
Com três filhos para criar,
De momento desempregada,
Não me poderás ajudar?

E como que por magia
Este sua mão lhe dava,
Não sendo bem o que queria,
Ela lhe suplicava.

De que me serve uma mão,
Já cansei de procurar
Todos me dizem que não,
Sinto-me a desesperar.

Insistia o Aladino!...

Vou te dar mais uma perna
Para te ajudar a andar,
Ela servirá na mesma,
Caso a tua se cansar.

Uma perna para andar
Vai pesar no meu corpinho,
E o meu peso aumentar,
Será esse o meu destino?

Se uma só não te serve
Ofereço-te a outra também,
Para te sentires mais leve,
Mas não digas a ninguém!...

É caso para pensar
No que me estás a dizer,
Continuo a procurar,
Mas que irei eu fazer?

Para pensares melhor
Levas a minha cabeça,
Serei o teu pensador,
Farei que tudo aconteça.

E assim termino a história
Desta simpática Senhora,
Ficando para sua memória,
Esta comédia apaziguadora.

O autor:
Bernardo Cerqueira

segunda-feira, 19 de julho de 2010

AS ESTAÇÕES DO ANO.


São quatro as estações
Cada uma é diferente,
Umas animam corações,
Outras dão cabo da gente.

A Primavera trás alegria
Por nos dar muitas flores,
Toda a época dia a dia,
São os meses dos amores.

O Verão trás-nos calor
Com muitas novidades,
Oferece-nos o seu humor,
Quer em aldeias ou cidades.

O Outono vem a seguir
Despindo todo o campo,
Por não lhe resistir,
Perde todo o seu encanto.

Vem o Inverno finalmente
Começando a chover,
Deixa logo toda a gente,
Molhada e a tremer.

Assim se passa um ano
De alegria e tristeza,
Para uns um desengano,
Para outros uma riqueza.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Um Amor Precoce.


Ainda andava na escola
Quando a conheceu,
Logo fixou a hora
Da maravilha que veu.

Era formosa e elegante,
Seus olhos, pareciam farois
Com seus cabelos brilhantes,
Loiros aos caracois.

No recreio a encontrou
E com ela foi falar,
Em seguida perguntou,
Se queria namorar.

Nem o seu nome sabia
Tal foi a emoção,
Pois ela, disse-lhe que queria
Tocando seu coração.

Num dmingo, ao fim do dia
Pelo seu nome perguntou,
Disse-lhe que era Maria,
Logo ali se apaixonou.

Exclamando!... Lhe dizia

Maria, Maria do Céu,
Tudo o que tu tens
Foi Deus que te deu,
Por isso Maria, não fiques assim
Maria, Maria, tem Fé em mim.

Tal foi a felicidade
Ela, começou a chorar,
Apercebendo-se da verdade,
Em o rapaz se apaixonar.

O autor:
Bernardo Cerqueira.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Tasquinha Aberta, Rimada Certa.


Benvindo seja à tasquinha
Enquanto estiver aberta,
Reveja quadra a quadrinha,
Num momento e hora certa.
Agora que se prepara,
Renovando o seu recheio
Dos diálogos que deixara,
Os versos desde que veio.

Como poderá ver
Em certos títulos editados,
Recordo a quem os ler,
Que iram ser reforçados,
Uma vez que alguns temas
Em uma, ou outra situações,
Incluem alguns lemas
Reunindo mais soluções,
Arcando outros problemas.

Rimar, é conseguir
Unir certas frases,
Impor-lhes sentido e ir,
Lembrar algo que sabes,
Há palavras para despertar,
E não nos deixam esmorecer.

Bem bom é acordar!...
Rimar é continuar a viver,
Agora vou concluir,
Gravando estas palavras
Até outras descobrir.
O autor:
Bernardo Cerqueira.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Sempre a Pedalar, para Triunfar.


Como em tudo na Vida
É preciso pedalar,
Nada há que se consiga,
Sem ser preciso lutar.

Tal como nossos filhos,
É preciso os preparar,
Para que sintam os trilhos
Que mais tarde, iram andar.

Quem luta por objectivos,
Sempre acaba por os encontrar,
Dou como exemplo os filhos,
Muitos outros poderei dar.

Esta é a lei do bom censo
Que não devemos censurar,
Ela tem um valor imenso,
Para o sucesso alcançar.

Quem não pedala não anda,
Não andando, esmoreces
Sujeitas-te à corda bamba,
Ou cais, ou apodreces.

Pôe de lado os motores
Que te podem movimentar,
Consomente e fazem dores,
Que podes não suportar.

Conta contigo mesmo
Não deixes por ti consumir,
Vai-te à luta, sem medo,
Verás que vais conseguir.

Depois da mesma venceres
Outro valor lhe darás,
Cumpres com teus deveres,
E não te arrependerás.
O autor:
Bernardo Cerqueira.

Uma Escola que vi Nascer.


Era muito pequenina
Quando tudo começou,
Uns quinze anos eu tinha,
Quando alguém apostou.

Ano a ano, foi lutando,
Pela sua sobrevivência,
Assim, como começando
Adquirir experiência.

Com os alunos a aumentar,
Ainda era difícil prever,
Tudo se podia desmoronar
Ou então continuar a crescer.

Houve quizílias pelo caminho
Que não foi fácil ultrapassar,
Mas havia ali um destino,
Que acabou por triunfar.

E graças a esse destino,
A normalidade voltou,
Encontrado esse caminho,
O sucesso não mais parou.

O fluxo de alunos continuava,
Era uma Instituição a crescer,
Sua direcção colaborava,
Com resultados a fazer ver.

Disputas entre escolas se falou,
Como em tudo acontece,
Mais uma vez, o destino apontou,
Vitória a quem a merece.

Mais amadurecida ficou,
E o sucesso continuava,
Ano após ano se ampliou,
Cada vez mais se atualizava.

Foi uma batalha árdua,
Sobre o ponto de Gestão,
Mas claro como a água,
O sucesso da organização.

Passados quarenta anos
Áquela escola voltei,
Sem dúvida, sem enganos,
Confirmei tudo o que sei.

Não posso deixar passar,
O que me apraz dizer,
Não só se deve elogiar,
Como se deve rconhecer.

O autor:
Bernardo Cerqueira.

domingo, 11 de julho de 2010

Uns Petiscos em Príscos


Entre carvalhos e pinhal,
Ouvindo o canário cantar
Sobre o jardim dum casal,
A tasquinha vem lembrar.

Este convívio realizado
Na Freguesia de Príscos,
Por estes organizado,
Servindo uns belos petiscos.

Barriguinhas bem passadas,
Costeletas colossais,
Chouriçinhas apimentadas,
Bebidas e muito mais.

Foi em sua residência
Sobre a encosta do monte,
Um local de excelência,
Propício para esta ponte.

Da amizade que nos uniu
Quando andamos a estudar,
O mesmo convívio serviu,
Para todos nos saudar.

Entre todos os presentes
Havia uma aniversariante,
Que connosco alinha sempre,
É uma atitude marcante.

Para além de professora
Tem um grande coração,
Felicidades a toda a hora,
Que estes amigos lhe desejam.

Resta-me agradecer,
Ao António e à Ana,
A quantos poderam aparecer,
Mantendo acesa esta chama.
O autor:
Bernardo Cerqueira.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

A Lição de um Papagaio.


Ainda muito pequenino,
Quando do ninho caíu,
Encontrado num caminho,
Por um homem que o acolheu.

Quando a casa chegou,
Ofereceu-o de presente à filha,
Que muito feliz ficou,
Fazendo parte de sua vida.

Era uma menina pequena,
Ainda não se sabia pronunciar
Tinha um pequeno problema,
Que era o de gaguejar.

Era um tema de conversa
Com que seus pais discutiam,
Os dois ficavam sempre alerta,
Às frases que eles diziam.

Quando seus pais a corrigia,
Com frases direccionadas,
O papagaio tudo aprendia,
E todas ficavam gravadas.

À noite, antes de dormir
Como costumava fazer,
Gostava de se divertir
Para o papagaio ver.

Então começou-lhe a pedir,
Dando-lhe uma varinha
Tentando-se exprimir,
Para ser sua Fada Madrinha.

Percebendo-a lhe respondeu
E com ela começou a falar,
Tudo quanto aprendeu
Ensinando-a, a se pronunciar.

As mais variáveis palavras,
E ela logo aprendeu,
Terminando assim esta Saga,
Que a tasquinha vos deu.


Foi uma curta história
Que me lembrei de contar,
Dedicada às aves com Memória,
Que acabam por me fascinar.
O autor:
Bernardo Cerqueira.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Há Sempre Um Tempo Para Tudo.



A tasquinha vem lembrar
A todos quantos a visitam,
Para nunca desesperar,
Felizes, são os que acreditam.

Há um tempo de nasçer
Em que somos acariciados,
E que íniciamos a ver,
Por quem somos amados.

Há um tempo de brincar,
Deliciando nossos progenitores
Que acabam por nos achar,
Uns verdadeiros amores.

Há um tempo de aprender,
Quando se começa a imitar,
Mostrando querer fazer
O que sua vista, está a fixar.

Há um tempo de estudar,
Para o Futuro que irá ter
E mais tarde se formar,
Se assim o entender.

Há um tempo de trabalhar,
O que nos sustenta a vida
Fazendo-nos movimentar,
Algo que ninguém se priva.

Há um tempo de gozar,
O concluir da viagem,
Atendendo que estou a falar
De uma curta, mas bela passagem.

E para concluir
Há um tempo para partir,
Feliz aquele que conseguir,
Toda a viagem atingir.

O autor:

Bernardo Cerqueira.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Um Acto Venerável.


A uma extraordinária mulher
Com uma Bondade Infinita,
Não sendo uma qualquer,
Me merece esta visita.

Sempre pronta ajudar
Quando algo acontece,
Coisa rara de encontrar,
Quando o azar aparece.

Pensava já não haver
Tão Nobre solidariedade,
O que acaba por ser,
Uma amizade de verdade.

Não sei se irá ler,
Estes versos que lhe dedico,
Se de facto o fizer
Saiba, que grato eu lhe fico.

Não o faço para agradar,
Faço-o para dizer
A quem a tasquinha visitar,
Que nem tudo se está a perder.

Vale a pena estimar
Estes gestos solidários,
Que são raros de encontrar,
Deus os tenha em seus diários.
O autor:
Bernardo Cerqueira

terça-feira, 6 de julho de 2010

Os Rflexos da Crise.


Era muito pequenina
Quando tudo começou,
Uns quinze anos eu tinha,
Quando alguém apostou.

Ano a ano, foi lutando,
Pela sua sobrevivência,
Assim, como começando
Adquirir experiência.

Com os alunos a aumentar,
Ainda era difícil prever,
Tudo se podia desmoronar
Ou então continuar a crescer.

Houve quizílias pelo caminho
Que não foi fácil ultrapassar,
Mas havia ali um destino,
Que acabou por triunfar.

E graças a esse destino,
A normalidade voltou,
Encontrado esse caminho,
O sucesso não mais parou.

O fluxo de alunos continuava,
Era uma Instituição a crescer,
Sua direcção colaborava,
Com resultados a fazer ver.

Disputas entre escolas se falou,
Como em tudo acontece,
Mais uma vez, o destino apontou,
Vitória a quem a merece.

Mais amadurecida ficou,
E o sucesso continuava,
Ano após ano se ampliou,
Cada vez mais se atualizava.

Foi uma batalha árdua,
Sobre o ponto de Gestão,
Mas claro como a água,
O sucesso da organização.

Passados quarenta anos
Áquela escola voltei,
Sem dúvida, sem enganos,
Confirmei tudo o que sei.

Não posso deixar passar,
O que me apraz dizer,
Não só se deve elogiar,
Como se deve rconhecer.

O autor:
Bernardo Cerqueira.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Um Inconcebível Acto, de um Alto Dirigente.


Hoje vou vos contar
Como é difícil cumprir,
E numa empresa laborar,
Com padrinhos a dirigir.

Era um símples funcionário,
Cumprindo a sua função,
De lado punha os comentários
Sobre a sua fiscalização.

Seu lema era o bem servir,
Para a função que desempenhava,
Não gostava de competir,
Só assomia o que fiscalizava.

Haviam regras estipuladas
Para os trabalhos adjudicados,
Tarefas hora homem, eram pagas
Conforme caderno de encargos.

O compadrio ímperava,
O padrinho pressionava,
Havia quem olhos fecha-se
Mas este não alinhava.

Passou então a ser
Uma brasa em sua mão,
Para quem o gostava de ter,
Sempre à trela como um cão.

Mas este infelíz dirigente
Não se ficou por ali,
Esqueceu-se que ainda há gente,
Responsável por aqui.

Saudando o funcionário,
Convidou-o para um café,
Fixem-se no comentário
E vejam só como ele é.

Começou por o elogiar
Pelo seu profissionalismo,
Este, logo ficou a pensar
No seu protagonismo.

E em seguida lhe perguntou
Se gostava do que fazia,
Sem hesitar lhe repostou,
Que fazia o melhor que sabia.

Insistia o dirigente,
Caso ele não gostasse,
Outro cargo diferente
lhe daria, se lhe agrada-se.

Muito seguro de si
O funcionário exclamou!...
Para isto eu concorri,
Por isso eu aqui estou.

Era um convite venenoso,
Mais tarde veio a saber,
Por ser um funcionário zeloso,
Na empresa acabou por sofrer.

São dirigentes como este
Que se devem sanear,
Infelizmente parece,
Que ainda anda a chefiar.

Moral, da Real história!...

Nunca devemos temer,
Nem esquecer, que temos memória,
Um dia iram perceber,
Em que lado, mora a Glória.

domingo, 4 de julho de 2010

Saudades eu Tenho de Ti.


Tenho enormes saudades
Daquela tua companhia,
E tenho a certeza que sabes,
Que irei ter contigo um dia.

Foste amigo e companheiro,
Pai que nos amaste,
Para mim és o primeiro,
Quando acordo a saudarte.

No momento em que escrevo,
Sei que me estás a ouvir,
Este, é um lindo segredo
Que eu quero dividir.

Sinto a tua voz,
O teu perfume e imagem,
Sei que não estamos sós
Ao longo desta viagem.

Partiste, mas não morreste
Porque Deus assim o quiz,
Por tudo quanto fizeste,
Sei que ainda és Feliz.

Em meu coração, estás gravado,
O teu espírito me acompanha,
Sinto-me um prestígiado,
Em ter esta Bênção tamanha.

sábado, 3 de julho de 2010

Visita a uma Feira Medieval.


Mais um convite tivemos
Na escola onde estudamos,
E logo nos propusemos
A tal Evento visitar-mos.

Era uma feira Medieval,
Que em Famalicão corria,
Onde não se estava mal
Perante tanta símpatia.

Vimos coisas do passado
Que o homem inventou,
Artefactos eram mostrados,
Que muitas vidas ceifou.

Cotapultas, fôrcas, guilhotinas,
E vários inventos mortais,
Autênticas obras primas
Em moldes artesanais.

Tudo parecia recuar no tempo
Ao entrar naquela feira,
Com todo aquele movimento,
Simulado à maneira.

Movimento, havia sempre
Apreciar aquelas tendas,
Até a dança do ventre,
Actuou conforme as lendas.

Aves de rapina, Dromedários,
Póneis, cavalos e Leprosos,
E até os Herbanários,
Se mostraram maravilhosos.

Éramos uma turma,
Que ali se deslocou,
A professora foi mais uma
Que connosco alinhou.

Agora vou-me desligar
Deste óptimo acontecimento,
Voltaremos a falar
Noutra altura, de outro Evento.

O autor:
Bernardo Cerqueira.







quarta-feira, 30 de junho de 2010

O Calor Aperta, a Sede Desperta.


O calor aperta
Para a tasquinha visitar,
A sede me desperta
Para algo versificar.

Foi para isso
Que foi criada,
Eu sempre insisto
Servir com rimada.

O objectivo é despertar,
Seria um castigo
Eu ter de parar,
Por isso eu digo,

Daqui para aí
É uma estrada,
Passo horas aqui
E não dou por nada.

Ocupo minha mente
Dando-lhe trabalho,
Mantenho-a sempre,
Activa como um malho.

É uma forma
De a conservar,
A quem se acomoda
Poderá ser fatal.

terça-feira, 29 de junho de 2010

A Pombinha Amestrada, do Amigo Manuel.


É uma pombinha
Do Manuel Costa,
Segue-o sozinha
Porque dele gosta.

Sempre que o vê,
Corre atrás dele
Não sei porquê,
Essa paixão por ele.

Quando a chama
Ela, lhe obedece
E nunca reclama
Quando ele aparece.

É uma pomba, amestrada
Que nos chama atenção,
Será que o ama !...
Terá um coração !...

Sendo ela uma ave
Come, dorme, ouve e vê,
Se pensa não se sabe,
Sofre e sangra como voçê.

É a prova que os animais
Tal como as aves,
De nós merecem muito mais,
Por isso, sei que tu sabes.

domingo, 27 de junho de 2010

A Tasquinha Foi à Sardinha.

Foi num pacato Lugar,
Ruílhe era a fregusia,
Que a tasquinha foi encontrar,
A inspiração neste dia.

Foi no Lugar de Carcavelos,
Que os residentes se uniram
Entre Conselhos, Braga e Barcelos,
Onde todos se divertiram.

Só pelo convívio valeu
Esta saudável iniciativa,
Toda a gente, comeu e bebeu,
Abordaram-se temas da vida.

Este foi o primeiro
Convívio organizado,
Localmente pelos festeiros,
Para as festas nomeados.

É um local rural
Com pessoas muito activas,
Entre a vida profissional,
O campo e suas lidas.

Foi um convívio brilhante
Com a música animar,
A sardinha foi marcante,
E o caldo verde acompanhar.

O frango assado atraía,
Os presentes a provar,
A barriguinha dizia !...
Há uma cuba a esvaziar.

Sob a luz dos projectores
Uma capelinha se via,
Exposta no seu interior,
A Virgem Santissima, Luzia.

Parabéns aos organizadores,
Pelo espírito de iniciativa,
Esta é uma forma senhores,
De optar pela positiva.

O autor:
Bernardo Cerqueira



A Importância do Papel.


É na verdade um amigo
Que dá gosto dialogar,
Aparece e é fornecido
Para nos ocupar.

Para alguns, não lhes diz nada,
Por ser fácil obter,
Há quem o considere uma estrada
Sempre livre para escrever.

E é ele quem nos ocupa,
Cargando nossas mensagens,
Sem sentimentos de culpa,
Se não tiver boas margens.

Margens que possam levar
Espaços de tempos livres,
Ajudando alguém passar,
Alguns minutos felizes.

Ao ler estas simples rimas,
Que para a tasquinha escrevi,
Não sendo umas obras primas
São somente o que senti.

Sentimento em escrever,
Algo para o lado daí,
Se alguém gostar de ler
A rimar, já consegui

Passar esta mensagem
E pôr alguém a pensar,
No papel e sua margem,
Do valor que se deve dar.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Aos Meus Colegas de Turma.


Olá colegas de turma,
A todos quero saudar,
Que todos sejamos uma
Turma a recordar.

Saudo-vos pela vontade
Tal como eu em cá estar,
Apesar da nossa idade,
Ainda temos muito para dar.

No momento em que escrevo,
Não há estrelas no Céu,
Mas por ser verdade devo
Dizer, que elas são, Voçês e eu.

Quando ouço interrogar
Um de nós o professor,
É uma estrela a cintilar
Querendo ser sabedor.

E por falar em estrelas ,
Que significam luz ,
Todos devemos manter-las
Acesas, para quem nos conduz.

São eles os condutores
Que nos levarão a bom porto,
E por isso merecedores,
Que ninguém seja um aborto.

Sinto-me um privilegiado
Convosco andar a estudar,
E saber que a meu lado,
Há quem deseja triunfar.

Somos uns velhos guerreiros ,
Numa Nobre Instituição,
Que não nos põem escalheiros,
E nos tentam dar a mão.

Agora vou terminar,
Esvaziei meu pensamento,
Voltaremos a falar
Doutra coisa, noutro tempo.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

A Tasquinha, Foi ao Mundial.


Há muito tempo não via
Um resultado assim,
Sete a zero quem diria,
Temos selecção, Enfim !...

A ínspiração chegou agora
Fazendo seus fãs vibrar,
A Korea vai-se embora,
Com sete para contar.

Assim, desta maneira
Podemos ser campeões,
Engordar mais a carteira,
E trazer mais uns milhões.

Veremos se assim será
Com as outras selecções,
Ronaldo, Mueller e Káká,
Um deles serão campeões.

Portugal já venceu
O recorde das goleadas,
E pelo que se viu,
Outras podem ser dadas.

Vamos continuar a ter Fé
E ver até onde iram,
O futebol é como é,
Apoiemos a selecção.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Uma Viagem, Convívio ao Tua.


Tua foi o destino
Que a turma optou,
Para um convívio festivo,
Onde a alegria imperou.

Bem junto ao Rio Douro
Entre vales e vales de vinha,
Imagens de um tesouro,
Ao som da concertina.

Graças, ao colega tocador
Que connosco viajou,
E aos pais dos professores,
Que muita gente alegrou.

Chegamos à hora certa
Para o almoço encomendado,
O Calça Curta, foi a meta,
Para o ataque ao veado.

Que não veio só por ali
Quando nos foi apresentado,
Com ele, veio o javali,
Para alguns o desejado.

E que bom que aquilo era!...
Com tão especial gostinho,
Para não falar na vitela,
E daquele rico vinho.

Era hora do regresso
E ao comboio voltamos,
À carruagem do sucesso,
Com o qual, não contava-mos.

Agradeço aos professores
Que connosco viajaram,
Assim como ao orientador,
Que não nos ígnoraram.

Resta-me agradecer
Àqueles grandes animadores,
Que nos deram o prazer,
De serem nossos seguidores.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Lembrando o Rio Este.


Deste prazer a muita gente
Quando te conheci,
Eras limpo e transparente,
Muitos peixes pendiam de ti.

Fazias mover moinhos,
Davas a vida a ganhar,
Moias os grãozinhos
Para nos alimentar.

Eras frescura de Verão,
Atraías gente para a pesca,
Passei dias de cana na mão,
Usufrui de ti muita sesta.

Ó rio! Ó rio! Ó rio Este,
Hoje vejo-te correr
Sem saber o que fizeste,
Sinto que estás a morrer.

É tempo, é mais que tempo,
Que as Edilidades que serves,
Arranjem um momento
E de ti, saquem todas as fezes.

Para que voltemos a ver
Através das tuas águas,
A Natureza correr,
Matando assim nossas Mágoas.

Ver os peixes a nadar,
As tuas margens a sorrir,
Os jovens a mergulhar,
Que parem de te ferir.

Uma Visita às Caves de Vinho do Porto


Foi uma viagem agradável
Quando as Caves visitamos,
A todos os níveis saudável,
Até o vinho provamos.

Só pelo convívio valeu
A pena ter-se alinhado,
Outros alunos se conheceu
E passamos um bom bocado.

Chegada a hora de almoçar
Toda a turma se uniu,
Expondo ali o manjar,
E cada um se serviu.

Haviam barcos á vista,
Naquele Douro sereno,
Que parecia, uma auto- pista,
Onde não faltou o Remo.

Seguimos para o Palácio
Onde em tempos foi convento,
Esse Monumento Clássico,
Possuidor de enorme talento.

Finda esta visita
Para S. Bento nos deslocamos,
Essa era a nossa pista,
Para casa regressar-mos.

E tudo terminou
Conforme o planeado,
Onde nunca faltou
O humor apimentado.

Graças à humorista
Que connosco viajou,
Sempre na onda da crista,
E nosso espírito alegrou.

terça-feira, 15 de junho de 2010

Apresentação de uma Turma, Determinada a Aprender.


Somos símples estudantes,
Somos os EFA B2/B3,
Sentimo-nos como dantes,
Aprender mais uma vez.

Começo por apresentar
Esta turma aprumadinha,
Temos o amigo Gaspar,
E sua linda perinha.

Também temos a Ermelinda
Que alinha na avançada,
Entra na sala e pimba,
Faz levantar a bancada.

Temos também o Macedo,
Um colega sempre atento
Às frases e sem medo,
Dá um bom avançado-centro.

A colega Ana Maria,
Também devo lembrar,
Qualquer equipe a cria,
Alinhar em qualquer lugar.

Também o amigo Vieira,
Homem símples indispensável,
Assim à sua maneira,
É sempre muito agradável.

Sigo com Dn.ª Amélia,
Sr.ª muito aplicada,
Não fosse ela uma camélia
No meu jardim plantada.

Continuo com Ana campos,
Que em nossa equipe alinha,
Sem dúvidas marcará cantos,
Nesta, ou em qualquer pladinha.

Aparece o Sr. Manuel Gomes,
Que serve em qualquer defesa,
Mas também a marcar córners
É uma autêntica beleza.

António Gomes o marceneiro,
Abituado a plainar
Daria um bom timoneiro,
Pondo a equipe a marcar.

Também a Dn.ª Isabel
Aluna muito aplicada,
Poderá desempenhar o papel,
Na frente como avançada.

Quanto à Maria Faria
Não tenho tanto a certeza,
Mas dada a sua simpatia,
Daria uma óptima defesa.

A Ana Maria Cunha, Também
Alinha em nossa equipe,
Só ela e mais ninguém
Faz com que o time acredite.

Agora a Sr.ª Maria Vieira,
Tamém faz parte da lista,
Assim à sua maneira,
Dará uma óptima massagista.

E por falar em Maria,
Ainda temos a Maria Marques,
Qualquer equipe a queria,
Derivado aos seus belos passes.

Agora para terminar,
Aparece o José Ferreira,
Será muito bom a arbitrar,
Ou então, a levantar a bandeira.

domingo, 13 de junho de 2010

O Verão à Porta


Estamos perto do Verão
E das ondas de calor,
Onde muitos sentirão
A sua mudança de cor.

Cor morena da pel,
Por muitos apreciada,
Alguns levam o farnel
Poupando sua mesada.

Ali nos primeiros dias
Parecem umas velinhas,
Resultado das epocas frias,
Aparecem tão branquinhas.

Passado uma semana
Tudo fica diferente,
Ve-se ali cada pernada,
Espantando muita gente.

E quando o calor aparece
O melhor está pra vir,
Vêem-se em topless,
Deixando-nos a reflectir.

Ainda há mais desinibidas,
Que nos põem a soar,
Já bastante coloridas
E nos fazem disfarçar.

Por vezes faz-se de conta
Que nada existe ali ao lado,
Mas sempre de olho na lontra,
Que já em nós tem reparado.

São estas coisas na vida
Que nos fazem deliciar,
Uma ou outra mais descontida,
Não se deve censurar.

Verão é tempo de sol,
Também de lindas paisagens,
Pena é que o carcanhol
Não dê para muitas viagens.

sábado, 12 de junho de 2010

Direitos do Cidadão, com Cacete e Algemas na Mão.


É uma dúvida a tirar
Na aula de Cidadania,
Ao formador a formar
Com muita categoria.

No que toca aos deveres,
Que devem ser cumpridos,
Se caso não o fizeres,
Pagas juros acrescidos.

Todos os seres humanos
Nascem livres e iguais,
Alguns são explorados,
Outros morrem cedo demais.

Todos os seres humanos
Podem reclamar direitos,
Se padrinho tiver são dados,
Senão, só tem defeitos.

Todos tem direito à vida
E à segurança pessoal,
Se tiver alguma estima,
Ou só com muito capital.

Ninguém deverá ser escravo
Nem mantido em servidão,
O que não se fáz em todo lado,
Ou se não houver patrão.

Ninguém será torturado,
Nem tão pouco maltratado,
Se depender do estado,
Mas convém ser afilhado.

É uma grande disciplina
Que engloba muitos temas,
Exige muita rotina,
Para abordar os problemas.

Todos temos direitos
Jurídicos perante a Lei,
Quando não há defeitos,
Todos sabem, como eu sei.

Vou aqui deixar
Uma grande saudação,
Ao formador abordar,
Toda esta confusão.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Prevendo, os Meses do Ano.

Janeiro é só o início
De um ano a nascer,
Que não seja de sacrifício,
Como o que acabamos de ter.

Fevereiro é o anão
Por ser o mais pequenino,
Ou eu me engano ou então
Vamos ter um cortesinho.

Março se for como penso,
Esse vai-nos ajudar
É epoca do abrolhamento,
Fará a folha aumentar.

Abril volta a aparecer
Em plena Primavera,
Parecendo querer-nos dizer,
Tudo vai ser como era.

Maio não deixará de vir
Dar-nos a sua mensagem,
Com muito sol a sorrir,
Dando uma certa coragem.

Junho e o seu calor
Com s. João à mistura,
Tudo fica de outra cor,
Onde não falta a fartura.

Julho vem contribuir
Com o pleno Verão,
É o que nos faz sentir,
De subsídio na mão.

Agosto mês preferido
Para epoca balnear,
Só quem não tem recebido,
Em casa se deixa ficar.

Setembro trás as colheitas,
Com os dias a mingar,
As malas são desfeitas
E voltam-se a guardar.

Outubro vai reaparecer
Com a folha a caír,
O tempo a arrefecer,
É o Outono a surgir.

Novembro e o seu frio,
Com as chuvas a alagar
Enchendo leitos dos rios,
Que o Verão fez secar.

Dezembro faz-se sentir
Com as geadas a aparecer,
Teremos que concluír,
Tudo tem a razão de ser.

O autor:
Bernardo Cerqueira.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Prisão de um Emigrante Inocente.


Saíu do seu país
Para a vida melhorar,
O destino assim o quis
Quando ia a viajar.

Ia ele e um amigo
Que se tinham encontrado,
Por íronia do destino,
Aconteceu o inesperado.

Ia uma viatura na sua frente,
Que sofre um atentado,
Uma bomba, explode de repente
Tendo-se a mesma íncendiado.

Logo sem exitação
Correram para o local,
Pois era sua intenção,
Socorrer quem estava mal.

As autoridades o abordam
No local do atentado,
Em seguida o interrogam,
Tendo-o mesmo acusado.

Cruel acção foi aquela
Que ali se tinha passado,
E conduziram-o para uma cela,
Sem nada se ter apurado.

Logo começou a sofrer,
Tendo sido feito escravo,
Querendo-o ouvir dizer,
Que era ele o culpado.

Foi muito mal tratado
Durante longos meses,
E já bastante debilidado,
Entretia-se com suas fezes.

Foi através de seu pai
Que o caso foi despoletado,
Solicitou as Instituições, que vai
Fazer que não seja ignorado.

Como o próprio filho diz,
Que se sentia abandonado
Pelo seu próprio país,
Após ter emigrado.

Um Amor, uma Rosa.

Um amor, uma Rosa,
Os dois eram uma flor,
Partilhavam da mesma coisa,
Nos prazeres e na dor.

Era um amor proíbido
Pelos seus progenitores,
O que não fazia sentido,
E lhes causava muitas dores.

Quando se encontravam
Era sempre às escondidas,
Porque as pessoas comentavam,
Sempre que as viam unidas.

Então, Rosa e seu amor
Arranjaram uma solução,
A noite foi o motor,
Para resolver a situação.

O amor mudou de emprego
Arranjando outro à noite,
Assim na volta e sem medo,
No seu quarto era aceite.

O amor não tem barreiras
Nada o pode proibir,
Ele sempre tem maneiras,
De quem se ama se unir.

domingo, 6 de junho de 2010

Uma Caminhada, Uma Aldeia Naufragada.


Mais uma caminhada se deu
Pela escola organizada,
Cujo destino foi o Museu,
E uma aldeia naufragada.

Além do Museu e aldeia,
Vimos aquela barragem
Que no momento estava meia,
Criando uma agradável aragem.

Era Vilarinho das Furnas,
Cuja aldeia lhe deu nome,
Hoje, casas não há nenhumas,
Devido aquela construção enorme.

Depois de a mesma atravessar
Tomamos outro caminho,
Para uma cascata apreciar,
Já por cima de Vilarinho.

Invertemos o caminho
Caminhando de forma ligeira,
Desta vez foi com destino
Aos marcos milenáres da Geira.

E por carreiros atribulados,
Todos em fila Indiana
Com passos bem calculados,
A meta foi alcançada.

Era a hora de almoçar,
Voltamos ao ponto de partida,
Para isso tivemos de escalar
Aquela íngreme subida.

A estrada era alcançada,
Toda a turma conseguiu
Entre a malta se dialogava,
A maravilha que se viu,

Entre as cordilheiras das serras,
Sobre si uma cascata a jorrar
Inundando as suas terras,
Suas Floras e seus lares.

Todos quantos a visitam
Sobre o espelho que a cobre,
Descem suas margens e ficam,
Recordando o seu nome.

Nasceu no sítio errado
Favorecendo o progresso,
Seu povo dali foi tirado,
Será que foi o mais certo?

Faltavam 2500 metros
Para a hora de descansar,
Os prognósticos deram certos,
Acabamos a tainar.

Foi uma promessa realizada,
Que a escola ofereceu,
Resultado de uma época Sagrada,
De quando Jesus nasceu.

A todos os responsáveis
E intervientes neste sucesso,
Por serem tão afáveis,
Em meu nome, eu agradeço.