sábado, 31 de julho de 2010

SOL ASSASSINO.


No momento em que escrevo
Está um Sol assassino,
Por isso acho que devo
Evitar o seu caminho.

Procuro evitar o mesmo
Mergulhando nas palavras,
Entre as paredes escrevo,
Fintando assim essas brasas.

Chega a hora do Sol posto
Sobre a brisa do luar,
Esse é o momento que gosto,
Olhar as estrelas no ar.

É a delícia do Verão
Em plena frescura da noite,
Como eu muitos gostam,
A essas horas o Sol foi-se.

Nessas horas de silêncio
Que nos atrai o pensamento,
Existe um cheiro intenso,
Dos incêndios deste tempo.

É o que me fáz chamar
De calor assassino,
Sempre acaba por matar,
Quem apanha pelo caminho.

Muitas vezes apetecido
Pelos benefícios que dá,
Com o Planeta aquecido,
Seus raios os levará.

São peripécias do Tempo,
Tanto dá, como tira
Dependendo do momento,
Em que o Mundo gira.

Ao homem cabe pensar
A forma de o tratar,
A mais importante é deixar,
O Planeta respirar.

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