Preso à duzentos anos
Numa caixa se encontrava,
Na comédia que filmamos
Quando a escola terminava.
Tratava-se de uma Senhora
Com três filhos para criar,
Era simpática e sedutora,
Sem ter onde trabalhar.
Lamentando-se pelo palco,
Desesperada, com tal situação
Reparando na caixa com espanto,
Ao Aladino solicitou sua mão.
Dizendo!... Aladino, Aladino,
Ainda bem que me apareces,
Por ironia do destino
Deus ouviu as minhas preces.
Sou uma Mãe necessitada
Com três filhos para criar,
De momento desempregada,
Não me poderás ajudar?
E como que por magia
Este sua mão lhe dava,
Não sendo bem o que queria,
Ela lhe suplicava.
De que me serve uma mão,
Já cansei de procurar
Todos me dizem que não,
Sinto-me a desesperar.
Insistia o Aladino!...
Vou te dar mais uma perna
Para te ajudar a andar,
Ela servirá na mesma,
Caso a tua se cansar.
Uma perna para andar
Vai pesar no meu corpinho,
E o meu peso aumentar,
Será esse o meu destino?
Se uma só não te serve
Ofereço-te a outra também,
Para te sentires mais leve,
Mas não digas a ninguém!...
É caso para pensar
No que me estás a dizer,
Continuo a procurar,
Mas que irei eu fazer?
Para pensares melhor
Levas a minha cabeça,
Serei o teu pensador,
Farei que tudo aconteça.
E assim termino a história
Desta simpática Senhora,
Ficando para sua memória,
Esta comédia apaziguadora.
O autor:
Bernardo Cerqueira
Numa caixa se encontrava,
Na comédia que filmamos
Quando a escola terminava.
Tratava-se de uma Senhora
Com três filhos para criar,
Era simpática e sedutora,
Sem ter onde trabalhar.
Lamentando-se pelo palco,
Desesperada, com tal situação
Reparando na caixa com espanto,
Ao Aladino solicitou sua mão.
Dizendo!... Aladino, Aladino,
Ainda bem que me apareces,
Por ironia do destino
Deus ouviu as minhas preces.
Sou uma Mãe necessitada
Com três filhos para criar,
De momento desempregada,
Não me poderás ajudar?
E como que por magia
Este sua mão lhe dava,
Não sendo bem o que queria,
Ela lhe suplicava.
De que me serve uma mão,
Já cansei de procurar
Todos me dizem que não,
Sinto-me a desesperar.
Insistia o Aladino!...
Vou te dar mais uma perna
Para te ajudar a andar,
Ela servirá na mesma,
Caso a tua se cansar.
Uma perna para andar
Vai pesar no meu corpinho,
E o meu peso aumentar,
Será esse o meu destino?
Se uma só não te serve
Ofereço-te a outra também,
Para te sentires mais leve,
Mas não digas a ninguém!...
É caso para pensar
No que me estás a dizer,
Continuo a procurar,
Mas que irei eu fazer?
Para pensares melhor
Levas a minha cabeça,
Serei o teu pensador,
Farei que tudo aconteça.
E assim termino a história
Desta simpática Senhora,
Ficando para sua memória,
Esta comédia apaziguadora.
O autor:
Bernardo Cerqueira

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