sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Como Ver o Silêncio













 



















 










 











É a ausência total
Do som audivel
Que nos pode fazer mal,
Ou bem, quando apetecível.

Silêncio pode ser
Muita coisa, ou nada,
Como passo a descrever
Nesta símples rimada.

A que alguns dá prazer
Numa serena noitada,
Para outros poderá ser
Uma homenagem prestada.

Mas, o silêncio é mais
E pode ser interpretado
Com muitas causas naturais,
Como a morte do soldado.

Abatido e silenciado
Para não disparar mais,
Ou aquele deserto isolado
Com seus densos areais.

Até o jardim desabitado
Sem as visitas normais,
E sem vento manifestado,
Nem cânticos de pardais.

Ou o ser amordaçado
Para se não fazer ouvir,
Onde o silêncio mostrado,
Por vezes se faz sentir.

Mesmo a casa abandonada
Onde o silêncio habita,
Última a ser falada
Que o tema exemplifica.

São seis formas de ver
O silêncio apresentado
E posso mesmo dizer,
ele está sempre a nosso lado.

O autor:
Bernardo Cerqueira

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Fases que o amor tem.


São diálogos baseados
Em conversas de amigos,
Que acabam separados,
Por ciúmes descontidos.

Ciúme de mulher fere,
Ciúme de mulher mata,
Nunca se sabe o que quer
Fica, que nem uma barata.

O amor tem tantas fases
Por vezes até arrepia
Condena, e pensa que fazes,
Até provoca alergia.

É preciso ter cuidado
Quando vamos atuar,
Não é um carro avariado,
E se manda consertar.

São dois corações unidos
Bombeando lado a lado,
Onde não há dois sentidos,
É puro amor consumado.

Se um deles se desvia
O outro logo enfraquece,
Sente a falta da companhia,
Logo, imagina que acontece.

Coisas simples e banais,
Apreciar, falar ou ter,
Amizade com os demais,
Elas não podem ver.

E quando ela descobre
Fica o caldo entornado,
Faz a gente passar fome,
Do que é mais apreciado.

Há que ter cabeça fria
E fazer-lhes ver a verdade,
Surge o que se não queria,
Por tão chata enfermidade.

Mulher que tem ciúme
Não é mulher qualquer,
Terá que haver virtude,
Em saber o que ela quer.

Mas, como eu sempre digo
Se o amor for verdadeiro,
Ele não é um mendigo,
Trata o ciúme em primeiro.

Ter ciúmes é normal
Resulta do próprio amor,
mas ele sabe curar,
e resolve tudo a seu favor.

O autor :
Bernardo Cerqueira







terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Fisgadas e Diferenças.















Olá amiga Rolanda !..
Tudo bom para vocês,
A gente por cá anda
Vivendo um de cada vez.

É sempre bom recordar
Os bonitos anos 60,
E desta forma comparar
Os jogos e sua diferença.

Havia as tais fisgas
Assim como os peões,
A macaca das raparigas
E o jogo dos botões.

Havia jogos artesanais
Que nos faziam mover,
Correr, saltar e muito mais,
Que nos fazia emagrecer.

Hoje tudo é diferente
Jogamos com o teclado,
É o mal de muita gente,
Que passa o dia assentado.

Vou-me ficar por aqui
Com estas sete fisgadas,
Não saltei, nem corri,
Sou mais uma das apanhadas.

É o preço da evolução
Do Mundo em que vivemos,
Para bem povoação,
Ou do mal que fazemos.

Autor da letra:
Bernardo Cerqueira.