terça-feira, 3 de agosto de 2010

FILHOS DE NINGUÉM.


Tristes, mal alimentados
Pelas cidades vagueiam,
Orfãos e abandonados,
Da Vida nada receiam.

Sempre procuram algo
Para poderem sobreviver,
Com a esperança de serem salvos
Ou alguém os socorrer.

São jovens adolescentes
Vitimas do Mundo incauto,
De governos incompetentes,
Dormem em qualquer canto.

Por muitos são conhecidos
Que nada procuram fazer,
Acabam por ser Mendigos,
Deixam de ter prazer.

Escravos de oportunistas,
Servidores de viciantes,
Que seguem suas pistas
E lhes oferecem umas sandes.

Sem rumo, sem destino,
Sem hora de refeição,
Perdem a noção do perigo
Vivendo na solidão.

Que esperam estes jovens,
Da Vida para herdar,
Cedo se julgam homens
E começam a sonhar.

Sonhos que todos temos
E nos propomos alcançar,
Se oportunidade tivermos,
E a Vida nos deixar.

Mas quando tal acontece,
Somos filhos de alguém,
Feliz aquele que cresçe
Junto de quem lhe quer bem.

É a escola da vida
Que acaba por triunfar,
E quem dela se priva,
Jamais poderá sonhar.

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