
Sobre o culminar da noite
Vejo o romper do dia,
Tomo o meu café com leite,
O campo é minha companhia.
Olho as plantas e sinto
Que tenho algo que fazer,
Dou uma volta ao recinto,
Cedo lhes dou de beber.
Isto em pleno Agosto
Com o Sol a querer romper,
Faço-o com muito gosto,
Sei que o dia vai aquecer.
Olho-as fixamente,
Parecem começar acordar,
Sendo plantas parecem gente
Que comigo quer falar.
Consigo ver ali vida,
Com as folhas a mexer,
Como que agradecidas
Por as tentar proteger.
Parece um conto de Fada
O que estou a contar,
Aparece o Sol, volto a casa
Com vontade de voltar.
E quando a noite aparece
Faço uma nova visita,
O pôr do Sol acontece,
A fruta, mais madura fica.
Antes de me retirar,
Porque sei o que passaram
Volto-as a refrescar,
As mesmas se declaram.
Como alguém que agradece
Quando se sente venerado,
Volto a fixar-me e acontece,
Que me sinto mais aliviado.
Com Noção de ter cumprido
Com a Vida que lhes dei,
Evito sempre que o perigo,
Cause danos ao que plantei.
Vejo o romper do dia,
Tomo o meu café com leite,
O campo é minha companhia.
Olho as plantas e sinto
Que tenho algo que fazer,
Dou uma volta ao recinto,
Cedo lhes dou de beber.
Isto em pleno Agosto
Com o Sol a querer romper,
Faço-o com muito gosto,
Sei que o dia vai aquecer.
Olho-as fixamente,
Parecem começar acordar,
Sendo plantas parecem gente
Que comigo quer falar.
Consigo ver ali vida,
Com as folhas a mexer,
Como que agradecidas
Por as tentar proteger.
Parece um conto de Fada
O que estou a contar,
Aparece o Sol, volto a casa
Com vontade de voltar.
E quando a noite aparece
Faço uma nova visita,
O pôr do Sol acontece,
A fruta, mais madura fica.
Antes de me retirar,
Porque sei o que passaram
Volto-as a refrescar,
As mesmas se declaram.
Como alguém que agradece
Quando se sente venerado,
Volto a fixar-me e acontece,
Que me sinto mais aliviado.
Com Noção de ter cumprido
Com a Vida que lhes dei,
Evito sempre que o perigo,
Cause danos ao que plantei.
O autor:
Bernardo Cerqueira.

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