segunda-feira, 9 de agosto de 2010

FUTURO INCERTO.


Tenho medo do futuro
Em relação aos mais novos,
Neste momento há um muro,
Cercando todos os Povos.

No acesso ao trabalho
Que é o pilar da Vida,
Gerou-se um enorme galho,
Que não matando faz ferida.

A quem muito se esforçou
Para os ver concluir,
Um final que sempre sonhou,
E ter de os ver partir.

Outrora, incentivados
Pelo seu próprio país,
A serem licenciados,
Abrindo cursos de raíz.

Sentem-se agora enganados
Sem terem colocação,
Se a têm são contratados,
Que futuro os esperam !...

Abrem-se alguns concursos
Destinados alguns deles,
Que não passam de discursos,
As vagas são só pra eles.

Felizmente ainda aparece
Países de acolhimento,
Culmatando esta peste,
Onde ainda há bom censo.

E se aproveitam valores
Por um país desperdiçados,
Onde só se faz favores,
A políticos e graduados.

E assim se vai vivendo
Neste bonito país,
Brinca-se com quem vai sofrendo,
Porque o Povo assim o quis.

Tirem as conclusões
Do que acabo de escrever,
Nas próximas eleições,
Ponderem quem eleger.
O autor:
Bernardo Cerqueira.

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