domingo, 6 de junho de 2010

Uma Caminhada, Uma Aldeia Naufragada.


Mais uma caminhada se deu
Pela escola organizada,
Cujo destino foi o Museu,
E uma aldeia naufragada.

Além do Museu e aldeia,
Vimos aquela barragem
Que no momento estava meia,
Criando uma agradável aragem.

Era Vilarinho das Furnas,
Cuja aldeia lhe deu nome,
Hoje, casas não há nenhumas,
Devido aquela construção enorme.

Depois de a mesma atravessar
Tomamos outro caminho,
Para uma cascata apreciar,
Já por cima de Vilarinho.

Invertemos o caminho
Caminhando de forma ligeira,
Desta vez foi com destino
Aos marcos milenáres da Geira.

E por carreiros atribulados,
Todos em fila Indiana
Com passos bem calculados,
A meta foi alcançada.

Era a hora de almoçar,
Voltamos ao ponto de partida,
Para isso tivemos de escalar
Aquela íngreme subida.

A estrada era alcançada,
Toda a turma conseguiu
Entre a malta se dialogava,
A maravilha que se viu,

Entre as cordilheiras das serras,
Sobre si uma cascata a jorrar
Inundando as suas terras,
Suas Floras e seus lares.

Todos quantos a visitam
Sobre o espelho que a cobre,
Descem suas margens e ficam,
Recordando o seu nome.

Nasceu no sítio errado
Favorecendo o progresso,
Seu povo dali foi tirado,
Será que foi o mais certo?

Faltavam 2500 metros
Para a hora de descansar,
Os prognósticos deram certos,
Acabamos a tainar.

Foi uma promessa realizada,
Que a escola ofereceu,
Resultado de uma época Sagrada,
De quando Jesus nasceu.

A todos os responsáveis
E intervientes neste sucesso,
Por serem tão afáveis,
Em meu nome, eu agradeço.

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