Foi um acto comovente
Com bombeiros em acção,
E um menino inocente
Que nos deixou a lição.
Era um menino feliz
Sem saber para onde ia,
Mas o sonho que sempre quis
Era ser bombeiro um dia.
Aquela maldita doença
Que o menino transportava,
Sua mãe fazia a diferença
Com os actos que tomava.
A seu filho perguntou
Que queria ser em adulto,
Ele logo exclamou!...
Era ser um bombeiro astuto.
Logo a mãe se interrogou
E disse que ia ver,
Ao quartel se deslocou
Dando o seu sonho a saber.
Com o comandante falou,
E este sem hesitar
Logo as providências tomou,
Uma farda mandou arranjar.
Tendo combinado um dia
Para o menino trazer,
Que lá o menino fazia
O que lhe dava mais prazer.
Foram tres dias delirantes
Que no quartel passou,
Atendeu chamadas constantes
Quando o telefone tocou.
Saíu nos vários veículos
Para o serviço solicitado,
Acorrendo alguns sitios
Onde o bombeiro é desejado.
O seu estado foi agravado
Pela sua débil saúde,
Tendo sido hospitalizado
Em plena juventude.
A triste notícia correu
E sua mãe se deslocou,
Ao comandante pediu
E este nem hesitou.
O pedido era a farda
Que seu filho solicitou,
E sem pensar em mais nada
Para o hospital se deslocou.
Escadas foram íçadas
Onde o menino se encontrava,
Delas fizeram estradas,
E um bombeiro o abraçava.
Naquele exacto momento
Seus olhinhos se fecharam,
Tendo durado mais tempo
Do que os médicos programaram.
É de enaltecer as actitudes
Deste comandante acolhedor,
Sua corporação e virtudes,
Sua mãe, seu filho e seu amor.
sexta-feira, 30 de abril de 2010
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