domingo, 8 de abril de 2012

Assim me dei a conhecer.

Olá, amiga Rolanda
Espero se encontre bem,
Com a graça de quem manda,
Neste Mundo e no além.

Talvez não me conheça,
A vida é mesmo assim
Os anos passam depressa,
Vou falar um pouco de mim.

Ainda era adolescente
Quando vim para Ruílhe,
Filho de boa gente,
Trabalhadora e humilde.

Não sei se havia cá
Mais famílias de morgados,
Com apelidos de, Cerqueira e Sá,
A viver por estes lados.

Sou primo do Alfredo
Que casou com a Flora,
Não sou nenhum segredo,
Para a Rolanda agora.

Meu pai, que Deus levou
Era polícia em Braga,
Nove filhos cá deixou,
Os da Palmira morgada.

Assim somos conhecidos
Ao longo de nossas vidas,
Pais, filhos e primos,
Para si, mais estas rimas.

Meu objetivo é fazer,
Sua mente recuar
Para não envelhecer,
E a minha não parar.

A Flora que citei
Fazia parte do centro,
Hoje habita em Sydney,
Se lembra, do seu casamento?

Me parece, estão reformados,
Tanto meu primo como ela
Pelos trabalhos prestados,
Naquela longínqua terra.

Concluo com saudações
De quem gosta de escrever,
Falando aos corações,
Fazendo-os reconhecer.

O autor:
Bernardo Cerqueira.

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