
Começam a descolorir
Com suas pétalas caídas,
Quando deviam florir,
Em lapélas conhecidas.
O povo vinha p`rá rua
Com eles junto ao coração,
Saía de uma ditadura,
Com rumo à Democratização.
De um país amordaçado
Por um regime autoritário,
Parece ser ígnorado,
Esse feito extraordinário.
Quanto tempo levará
Para colorir os mesmos!...
Parecem já não estar cá,
Era bom que nos lembremos.
Daquela velha canção
Do, ao tempo volta p`ra trás
Trás-me o cravo á mão,
Porque sei que és capaz.
E tem pena de mim
Porque me estão a cortar,
A continuar assim,
Não sei onde irás parar.
A moda agora é tirar
Aos pobres e dar aos ricos,
O melhor é convocar,
O Robim p´rós aflitos.
Esta é uma triste canção
Que vos estou a contar,
Sobre a política da Nação,
Cujo tema é, cortar e empenhar.
Cortar nos vencimentos,
Empenhar o país,
Congelar os aumentos
Fazendo um povo infeliz.
Começa o sistema a deixar
De fazer algum sentido,
Num país à beira mar,
Não tarda, tem tudo vendido.
Fazem de nós mexilhões
Agarrados a uma rocha,
Expostos aos tubarões,
Que vivem na nossa costa.
Um dia, virá a maré
Que nos irá libertar,
É preciso, é ter Fé
Para os cravos arrebitar.
O autor:
Bernardo Cerqueira.
Com suas pétalas caídas,
Quando deviam florir,
Em lapélas conhecidas.
O povo vinha p`rá rua
Com eles junto ao coração,
Saía de uma ditadura,
Com rumo à Democratização.
De um país amordaçado
Por um regime autoritário,
Parece ser ígnorado,
Esse feito extraordinário.
Quanto tempo levará
Para colorir os mesmos!...
Parecem já não estar cá,
Era bom que nos lembremos.
Daquela velha canção
Do, ao tempo volta p`ra trás
Trás-me o cravo á mão,
Porque sei que és capaz.
E tem pena de mim
Porque me estão a cortar,
A continuar assim,
Não sei onde irás parar.
A moda agora é tirar
Aos pobres e dar aos ricos,
O melhor é convocar,
O Robim p´rós aflitos.
Esta é uma triste canção
Que vos estou a contar,
Sobre a política da Nação,
Cujo tema é, cortar e empenhar.
Cortar nos vencimentos,
Empenhar o país,
Congelar os aumentos
Fazendo um povo infeliz.
Começa o sistema a deixar
De fazer algum sentido,
Num país à beira mar,
Não tarda, tem tudo vendido.
Fazem de nós mexilhões
Agarrados a uma rocha,
Expostos aos tubarões,
Que vivem na nossa costa.
Um dia, virá a maré
Que nos irá libertar,
É preciso, é ter Fé
Para os cravos arrebitar.
O autor:
Bernardo Cerqueira.

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