Foi ajudante de marceneiro
Ainda era adolescente
E também foi de torneiro,
Mudou para ser diferente.
Experimentou ser pintor
Durante vários meses,
Mas foi também vendedor
De cursos algumas vezes.
Iniciou-se em metalurgia
Que nunca o cativou,
Não era aquilo que queria,
Em seguida abandonou.
Foi empregado de balcão,
Era o moço dos recados
Achou que não era bom,
Arranjou para outros lados.
Desta vez foi para padeiro,
Trabalhava durante a noite
Andou lá o ano inteiro,
Não era aquilo que queria, ( foi-se ).
Foi para o estrangeiro
À procura do seu futuro,
Era ajudante de pedreiro,
Deixou porque era “duro.”
Começou em tanoeiro
Mas não o seduzia,
Tentou novamente padeiro
Desta vez durante o dia.
Acabou por se mudar
Desta vez para electricista,
Logo começou a pensar
Em querer ser artista.
E tanto que procurou
Acabou por arranjar
Acesso onde conquistou,
Uma escola para treinar.
Foi então contorcionista
Que ali se transformou
O sonho em ser artista,
E mais um ano passou.
Era um jovem curioso
Querendo sempre mais,
Aventureiro e teimoso
Partiu para outros locais.
Foi então para estivador
Por ser mais bem remunerado,
No pensar deste senhor
Começava a pesar o passado.
Passados meses voltou
Já na fase de adulto,
Em seu futuro ponderou,
Já não era nenhum puto.
Entrou para uma empresa
Que seria o seu futuro,
Era aquela com certeza
Que mais se sentia seguro.
Começou como auxiliar,
Foi técnico em telecomunicações
Onde acabou por se formar
No serviço de fiscalizações.
Esta obra verdadeira
Apenas pretende mostrar
Em forma de brincadeira
Que há sempre volta a dar.
O autor:
Bernardo Cerqueira
Iniciou-se em metalurgia
Que nunca o cativou,
Não era aquilo que queria,
Em seguida abandonou.
Foi empregado de balcão,
Era o moço dos recados
Achou que não era bom,
Arranjou para outros lados.
Desta vez foi para padeiro,
Trabalhava durante a noite
Andou lá o ano inteiro,
Não era aquilo que queria, ( foi-se ).
Foi para o estrangeiro
À procura do seu futuro,
Era ajudante de pedreiro,
Deixou porque era “duro.”
Começou em tanoeiro
Mas não o seduzia,
Tentou novamente padeiro
Desta vez durante o dia.
Acabou por se mudar
Desta vez para electricista,
Logo começou a pensar
Em querer ser artista.
E tanto que procurou
Acabou por arranjar
Acesso onde conquistou,
Uma escola para treinar.
Foi então contorcionista
Que ali se transformou
O sonho em ser artista,
E mais um ano passou.
Era um jovem curioso
Querendo sempre mais,
Aventureiro e teimoso
Partiu para outros locais.
Foi então para estivador
Por ser mais bem remunerado,
No pensar deste senhor
Começava a pesar o passado.
Passados meses voltou
Já na fase de adulto,
Em seu futuro ponderou,
Já não era nenhum puto.
Entrou para uma empresa
Que seria o seu futuro,
Era aquela com certeza
Que mais se sentia seguro.
Começou como auxiliar,
Foi técnico em telecomunicações
Onde acabou por se formar
No serviço de fiscalizações.
Esta obra verdadeira
Apenas pretende mostrar
Em forma de brincadeira
Que há sempre volta a dar.
O autor:
Bernardo Cerqueira


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