sexta-feira, 12 de outubro de 2012
Maré Negra
Sem rumo, à deriva,
Assim se vai navegando,
Perde-se a qualidade de vida
Porque nos vai dilacerando.
Uma enorme maré negra
Sem saber para onde ir
Uma situação grega
Não tarda, se vai sentir.
Com as medidas anunciadas
Em escalões de IRS,
Famílias serão afundadas,
As que não são, emagrecem.
E ficarão com os ossos
Que poderão ser alienados,
Com estes passos insossos,
Para reuniões de inadaptados.
Assim se vai navegando
Numa escuridão imensa,
Que reage de vez, em quando,
Através de toda a imprensa.
Para apresentar novas medidas,
Ferindo mais os cidadãos
Como águas assassinas,
Que levam nossos irmãos.
Uma enorme maré negra
Que toca uma população,
De uma justiça cega
Sem nenhuma ponderação.
Onde iremos nós parar
Nesta maré de incerteza,
Numa rota sem clarear,
E sem esperança na mesa.
O autor:
Bernardo Cerqueira
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)


Sem comentários:
Enviar um comentário